Aviso ⚠️ ‼️
Está obra possui temas pesados , se o leitor/a for sensível a alguns desses temas por favor evite ler.
. violência doméstica
A ideia de que qualquer desavença familiar pode ser solucionada com um noivado é ridícula.Só porque isso aconteceu uma vez - e somente porque Jacaerys acabou sendo esse tipo específico de idiota apaixonado que a Rainha Alicent conseguia tolerar - não significava que todos na família precisavam se casar entre si e viver uma vida longa e feliz.
A Lucas, em particular, foi prometida uma vida nem longa nem feliz.
Somente o avô Viserys poderia pensar em casar Lucerys e seu tio - aquele a quem ele desprezava - e encerrar o dia.
Claro que isso não resolveu nada, pelo contrário, só colocou mais lenha na fogueira.
"Curve-se," Aegon ordena e Luke obedientemente o faz. Embora obedientemente seja a palavra errada, considerando que ele está sendo empalado com uma flecha de outro homem, mas aquele com quem ele é legalmente casado.
O próprio irmão do marido.
Às vezes, depois de um acasalamento especialmente acalorado, Lucerys mente, penteando fios prateados emaranhados, e pensa em uma vida onde o irmão certo teria a honra de chamá-lo de marido.
Então ele se lembra das prostitutas de Aegon e do hálito ácido e bêbado de Aegon e pensa diferente.
Pelo menos com um marido como Aemond, Lucerys não precisa fingir; pelo menos com um amante como Aegon, Lucerys não precisa se preocupar com bastardos.
Qualquer bastardo que Aegon foder com ele sairá parecendo o mais Targaryen possível, e ninguém no reino seria capaz de chamar Lucerys de prostituta.
Deveriam, mas não farão.
Eles não podem.
Aemond o toca com o cálculo frio de um guerreiro polindo aço; ele o penetra com uma expressão de pura agonia gravada em seu rosto, como se até mesmo por isso Lucerys o machucasse, como se não apenas sua existência e seu passado sombrio e abafado, mas o único fato de Aemond ter que executar esse dever vergonhoso, lua após lua, fosse o que mais o dilacerasse.
Lucerys prefere quando seu marido o pega por trás; dessa forma, ele não precisa ver o rosto de Aemond, ver a causa de sua própria mão imprudente que protegeu seu irmão, suportar o escrutínio do único olho restante.
Às vezes, Lucerys deseja ter levado os dois; às vezes, quando seu marido termina e se levanta para se limpar e ir embora, Luke se lembra da adaga valiriana que estava sob o colchão e deseja ter força suficiente para empunhá-la mais uma vez.
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What kind of love
FantasiA história se repete, e Lucerys Velaryon, casado por decreto do rei com um homem, dorme com outro. Ele esqueceu de pedir a opinião do marido sobre o assunto. (Esta história não me pertence,ela é da escritora/o, Maegalkarven no Ao3.Uma tradução de fã...