╔𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟏𝟑

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"𝙴𝚞 𝚟𝚘𝚞 𝚌𝚞𝚒𝚍𝚊𝚛 𝚍𝚎 𝚟𝚘𝚌𝚎, 𝚎𝚞 𝚙𝚛𝚘𝚖𝚎𝚝𝚘"

"𝙴𝚞 𝚟𝚘𝚞 𝚌𝚞𝚒𝚍𝚊𝚛 𝚍𝚎 𝚟𝚘𝚌𝚎, 𝚎𝚞 𝚙𝚛𝚘𝚖𝚎𝚝𝚘"

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[Nome] acordou sentindo o calor ao seu redor, mas ao abrir os olhos, o rosto de Sae foi a primeira coisa que viu. O peito dele subia e descia lentamente, e ela percebeu que estava aninhada em seus braços, segura, mas confusa. As lembranças da noite anterior voltaram em um turbilhão, trazendo lágrimas que escorriam pelo rosto dela antes que pudesse conter. O quase-sequestro, o medo, a dor... e então Sae, como um raio de esperança, surgindo para salvá-la.

Sae percebeu o movimento e, ao ver as lágrimas de [Nome], apertou-a um pouco mais contra ele, como se pudesse espantar o horror que ela havia vivido. 

— [Nome]... Eu sinto muito. Eu estou aqui, não vou te deixar,  ele sussurrou, sua voz carregada de culpa e arrependimento. Ela soluçou, enterrando o rosto no peito dele, sem palavras para expressar o que sentia. O peso das emoções era avassalador. Ela deveria estar com raiva, deveria odiá-lo, mas tudo o que sentia era uma necessidade desesperada de estar perto dele, de sentir que estava segura. Ele havia salvado ela, afinal, como poderia não ser seu porto seguro depois de tirá-la de uma situação na qual ela pensava que iria morrer? Acabara de viver o evento mais traumático de sua vida, e quem a salvou foi Sae. Mesmo que estivesse chateada, será que não poderia deixar isso de lado e pensar em como Sae estava ali por ela agora?

Rin observava a cena de longe, sua expressão carregada de dúvida e tensão. Esperou que [Nome] adormecesse novamente, o cansaço e o trauma a dominando, antes de se aproximar do irmão. 

— Sae,  ele começou, sua voz baixa, mas carregada de autoridade. — Precisamos conversar.

Sae, relutante em deixar [Nome], assentiu e cuidadosamente saiu do quarto, fechando a porta atrás de si. Enfrentou Rin no corredor, o olhar do irmão cheio de julgamento e preocupação. 

— Eu não sei como você convenceu ela a voltar ou o que aconteceu para ela estar aqui, mas isso não pode continuar assim. Ela não merece o que você fez com ela.  Rin começou, ainda alheio aos eventos da noite anterior.

Sae passou a mão pelos cabelos, exasperado. 

— Eu sei, Rin. Eu sei que fiz tudo errado. Mas eu... Eu não posso perdê-la. Não agora. Não quando eu finalmente entendi o que ela significa para mim.

Rin cruzou os braços, cético. 

— Você está brincando com os sentimentos dela, usando-a para conseguir o que quer. E agora... você realmente acha que pode cuidar dela? Que pode protegê-la?

— Eu prometo que vou cuidar dela, Rin. Eu vou proteger [Nome] com tudo que eu tenho. Eu preciso que você confie em mim. Você pode ficar por perto, o quanto quiser, para se certificar disso. Eu só... eu só não posso deixá-la sozinha agora,  Sae implorou, sua voz traindo o desespero que sentia.

Rin estudou o irmão por um longo momento, vendo a sinceridade nos olhos de Sae. Ele suspirou, finalmente cedendo. 

— Tudo bem, Sae. Mas se eu perceber que você não está cumprindo sua promessa, vou intervir. Não vou deixá-la sofrer mais do que já sofreu.

Sae assentiu, sabendo que não podia falhar. 

— Eu entendo, Rin. E obrigado... por confiar em mim.

Rin apenas assentiu. Por mais que o irmão tenha se mostrado traiçoeiro anteriormente, pensou que deveria dar uma chance a ele. Sabia que algo havia acontecido, algo que ele estava alheio. A tensão no ar entregava isso, o olhar estoico cotidiano de Sae substituído por um minimamente nervoso o traía. Mas também entendia que não era o momento para perguntar sobre.

Naquela mesma noite, Sae encontrou [Nome] acordada, os olhos ainda vermelhos, mas a expressão mais tranquila. Ele sentou-se ao lado dela, a tensão no ar quase palpável. 

Ela queria odiá-lo, queria afastá-lo, mas, em vez disso, sentia-se ainda mais atraída por ele, como se ele fosse a única coisa que a mantinha sã. A ideia de ficar sozinha agora era aterrorizante, e Sae... Sae era seu herói. 

O silêncio no quarto era cortante, repleto de palavras não ditas, pedidos de desculpas contidos, arrependimentos e, mais que tudo, saudades.

 Eu sei que você está passando por uma situação delicada agora, mas não se preocupe... Eu vou cuidar de você, eu prometo.  Sae começa, a sinceridade em sua voz pega [Nome] desprevenida.

— Eu... Eu preciso de tempo para processar tudo isso, Sae. Mas... eu confio em você. Só... não me deixe sozinha, por favor.

Sae segurou as mãos dela, seus olhos implorando por perdão. 

— Nunca. Eu nunca vou te deixar sozinha, [Nome]. Fique na minha casa, assim eu posso garantir que você está segura. Eu não vou deixar ninguém mais te machucar. Não precisa se preocupar com mais nada, não precisa temer mais nada, enquanto eu estiver com você, nada de ruim vai acontecer.

Ela assentiu, a decisão tomada. Não sabia o que o futuro reservava, mas sabia que, por agora, precisava estar perto de Sae. Não se sentia segura sozinha e, por mais que já a tivesse decepcionado antes, Sae parecia disposto a ajudá-la. E mesmo que houvesse dúvidas, o conforto de estar ao lado dele era algo que ela não podia recusar. 

O peito de Sae sentia um alívio avassalador depois de ver [Nome] concordar, sabia que as coisas seriam diferentes agora e, mais que isso, sabia que não a decepcionaria novamente. Sabia que faria qualquer coisa por ela e estava disposto a por isso a prova.

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𝙿𝚘𝚜𝚜𝚎𝚜𝚜𝚊𝚘 𝚒𝚗𝚎𝚟𝚒𝚝𝚊𝚟𝚎𝚕 - 𝚂𝚊𝚎 𝙸𝚝𝚘𝚜𝚑𝚒 𝚡 𝙻𝚎𝚒𝚝𝚘𝚛𝚊Onde histórias criam vida. Descubra agora