8 A DEUSA DA ARVORE

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*Em uma bela manhã eu estava passeando pelo jardim quando vi o rei de longe, com suas vestes reais que o engrandeciam ainda mais, ele estava encarando uma pequena flor branca, seu olhar era de confusão e aflição, não entendi o porquê ele estava tão vidrado naquela flor.*

-Majestade... É um prazer vê-lo nessa bela manhã.

-Ahn?-ah-sim(tosse) eu gostaria de lhe dizer o mesmo, mas não estamos em bons termos.

-Não estamos?

-Não, eu ainda estou muito interessado em entender qual o seu objetivo por aqui, se você não quer o meu trono porque voltou?

-Eu... Bem... Não sei ainda... Mas irei descobrir logo, mas uma coisa eu garanto, não quero usufruir de seus bens.

-Como não!!??(Grita) Não se sente furiosa ou tem vontade de me derrubar!!?? Eu tirei tudo oque era seu de direito! Eu lhe tirei o seu reino! Porque não me odeia?...(Vacila)

-Eu... Apenas acho que não preciso odiar você, de que mudaria? Eu não vi o tudo aquilo, mas posso dentro o quanto meus pais de sangue me amavam, eu... Vi num sonho...

-Oque? Num sonho? Você pode ver o passado atravéz de seus sonhos???

-Não... É apenas um sentimento, eu sinto que sonhei com algo lindo sobre eles, mas não me lembro do conteúdo.

-...Sei, olha se me der licença eu irei me retira-

-Espere!

-Oque!?

-Oh... Digo... Vossa majestade, eu gostaria de conversar sobre o príncipe Wolff, ele... Eu acho que talvez ele não queria ser um-

-Quieta! Oque faz você pensar que tem o direito de me aconselhar!? Por causa de uma mísera conversa você já acha que eu lhe dei tamanha liberdade!??

-Na-não... Não foi oque quiz insinuar majestade... Sinto muito por ter soado grosseira.

-Certo, já que você entendeu não me importune mais no meu momento de descanso.

*Ele se virou e partiu em direção a entrada, eu não queria ter causado tanto alvoroço, mas pelo menos parece que é possível conversar com ele, acho que vou ter que insistir nisso de uma forma mais delicada, essa família está a beira do colapso, um pai que não liga para a felicidade de seus filhos, e um filho que não quer se aproximar de seu pai, acho que talvez isso tenha a ver com o meu dever nesse mundo novo.*

-Senhorita Katte! Você está bem? Acabei de ver o rei saindo daqui, ele não fez nada fez?

-Olá Lucinda, não ele não me fez nada, não se preocupe.

-Tudo bem, agora precisamos nos apressar, o príncipe quer ver você, parece que ele achou um livro interessante que pode ajuda-la a voltar pra casa.

-Oh, então oque estamos esperando? Vamos logo.

*Lucinda me levou até o escritório do Wolff, passamos por um extenso corredor e paramos em frente a uma porta marrom com detalhes em dourado, havia um guarda na entrada que nos permitiu entrar, deveria haver mais um na parte de dentro, mas acho que faz sentido não ter, o Wolff gosta de ficar sozinho, então duvido que ia querer alguém com ele 24h por dia*

-Bom dia Katte, eu estava ansioso para ve-la, acho que a Lucinda já explicou o motivo.

-Sim, ela me falou que você achou um livro que pode me ajudar.

-Quase isso, esse livro conta a história da árvore sagrada.

-Árvore sagrada? Quer dizer a árvore que me trouxe até aqui?

Kat and WolffOnde histórias criam vida. Descubra agora