𝗼𝗼 : você vai brilhar.

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𝐑𝐀𝐂𝐇𝐄𝐋 𝐁𝐑𝐎𝐖𝐍 nova york, costa leste

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𝐑𝐀𝐂𝐇𝐄𝐋 𝐁𝐑𝐎𝐖𝐍
nova york, costa leste.

1998

Tudo aquilo parecia um daqueles sonhos que a sua mãe te acorda na melhor parte. Isso costumava acontecer toda vez que eu sonhava com o Leonardo DiCaprio de vez em quando. Só que dessa vez, eu tive certeza que estava acordada. As manchas vermelhas em minha pele causadas por beliscões mostrava que aquilo era real até demais. Eu estava praticamente rindo atoa de tudo o que eu via.

— Será que a gente vai poder ver o Central Perk? — Perguntei a Hayden, enquanto observava os prédios pela a janela do táxi. Hayden era a minha mais nova agente, ela praticamente iria cuidar de toda a minha imagem e dizia como eu deveria me portar em frente a mídia. Ainda não tínhamos chegado nesta parte, mas essa era a função dela.

Mas voltando ao meu raciocínio anterior, eu era cegamente obcecada pelo o sitcom da Warner que passava as nove da noite. Eu tinha todas as fitas da série e logo iriam lançar a próxima temporada e eu também nunca tinha saído da Geórgia, ou seja, eu estava literalmente dentro de um parque de diversões. Hayden me olhava como uma mãe estressada, mas não me oprimia, apenas sorria de maneira divertida. Então eu sabia que não estava a incomodando com os meus devaneios.

— Gravar uma demo demora muito e irá demorar ainda mais se os executivos gostarem da sua música. — Hayden diz. — Talvez a gente possa arranjar um tempinho essa semana pra você passear na onde você quiser em Nova York. — Diz.

— Isso é legal. — Respondo, enquanto observava os enormes edifícios daquela cidade enorme. — Você sabe se minha mãe e minha irmã chegaram bem no hotel? Elas não estão atendendo minhas ligações.

— Sua família está bem, Racy. — Hayden diz. — Hoje você se preocupa em gravar sua demo e firmar esse contrato. — Ela diz.

Depois disso, eu não falei mais nada, apenas observando tudo que eu conseguia pela a janela do carro feito uma criança. Não podiam me culpar, eu nunca tinha saído da Georgia e também nunca tinha gravado uma demo. Era tudo muito novo pra mim, então eu me permitir agir tal afobada. Não demorou muito para chegarmos no prédio.

Harvey Harrison, o cara que ia escutar minha música, tinha comprado um andar daquele prédio. Hayden também me disse que o Dr. Dre também tinha uma filial de sua gravadora nesse mesmo lugar, fiquei empolgada com a possibilidade de poder conhecê-lo andando pelo os corredores.

Assim que o táxi parou, Hayden pagou o motorista e fomos para a gravadora. Aos poucos, eu me sentia cada vez mais ansiosa. As minhas pernas não tremiam, mas eu também não as sentia direito e era um mistério eu ainda estar de pé. Hayden parecia familiarizada com o prédio, já deve ter vindo aqui muitas vezes. Então só a segui como um cão.

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