03 - CAPÍTULO TRÊS.

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𝐌𝐀𝐑𝐒𝐇𝐀𝐋𝐋 𝐌𝐀𝐓𝐇𝐄𝐑𝐒
nova york, costa leste.

2002

Quando decidi abrir uma gravadora em Detroit foi como a minha tábua de salvação. Eu estava em casa, estava perto de Haillie (e da Lainey, um pouco mais tarde) e o melhor, estava longe de cair nos encantos daquela vadia de novo. Não que eu fosse alguém muito fácil de se embaralhar nisso de novo.

Porque eu não era.

Só que eu me vi pronto para estar com outra pessoa logo após terminar tudo o que eu tinha com Kim, Rachel foi a única que me fez pensar diferente. Só que ela só foi mais uma para ferrar a minha cabeça.

Essas mulheres gostavam de me foder.

A música era minha forma de me expressar e coloquei tudo o que eu sentia naquilo. Eu não ia escrever outra música com o nome da Rachel de novo, acho que uma já seria recado dado. Ela sempre foi pavio curto e foi interessante ela me chamar de imaturo em rede nacional antes de entrarmos na mesma premiação e ficarmos poucos metros um do outro. Tão segura de si.

De artista para artista, ela era um gênio. Mas como pessoa, só era mais uma vadia mimada.

Sim, eu guardo rancor e uso disso pra fazer música boa.

Só que naquela mesma hora eu estava livre disso, enquanto conversava com Haillie pelo o telefone de Kim. Eu podia escutar minha outra filha gritando ao fundo, enquanto Haillie falava alguma coisa em sua língua infantil. Eu soube que ela tinha perdido os dois dentes da frente esses dias e fiquei um pouco chateado por não estar por perto pra ver, talvez colocar um dólar em baixo do travesseiro dela e dizer que a fada do dente veio nos visitar.

— Papai, quando você volta? — Minha filha me pergunta e eu solto um suspiro, enquanto coço minha nuca. — Vai demorar muito?

— Haillie, seu pai tá trabalhando... — Escuto Kim dizer do outro lado, provavelmente ao lado dela para pegar o telefone quando a conversa acabar.

— Eu vou voltar antes que todos os seus outros dentes caiam. — Brinco, escutando sua risada logo depois, me permito sorrir.

— Eu não vou ser banguela. — Ela me retruca. Eu consigo imaginar direitinho seu nariz franzindo.

— Você já é, Hails. — Lainey grita, soltando uma risada. Senti uma leve faísca no peito. O tempo era cruel, ela já estava perdendo seus dentes, logo logo ia tá se casando com algum cara ou algo assim. Soltei um suspiro e engoli o seco.

𝐂𝐇𝐄𝐑𝐑𝐘 𝐂𝐎𝐋𝐀   |     EMINEM Onde histórias criam vida. Descubra agora