04 - CAPÍTULO QUATRO

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𝐑𝐀𝐂𝐇𝐄𝐋 𝐁𝐑𝐎𝐖𝐍nova york, costa leste

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𝐑𝐀𝐂𝐇𝐄𝐋 𝐁𝐑𝐎𝐖𝐍
nova york, costa leste.

1998

Fazia algumas semanas desde que eu estava aqui em Nova York, ainda estávamos no quarto de Hotel.

Era uma suíte master, então a gravadora estava dando um dinheirão para manter nós três aqui nesses últimos dias. Hayden havia me mandado uma mensagem dizendo pra ir para a gravadora as nove no dia de amanhã, eles tinham uma proposta grande e parecia estranho ele dar tanto, se a esmola é grande, até o cego desconfia.

Mas pelo o que eu ouvi de Hayden. Essa era uma das tentativas de Harvey. Fazia tempos em que ele não tinha inspiração e que faltava muito pouco para ele decidir fechar a gravadora. Então, ele quis dar tudo de si. Por isso tanta mordomia, ele queria que as coisas dessem certo. Tinha muita esperança.

Entrei dentro do quarto, usando a chave de entrada e fechei a porta. Aquele lugar era grande, nem parecia um quarto só. Tinha até sala e cozinha, junto de uma parte enorme onde ficava a cama. Era realmente muito luxo.

— Já ficou famosa? — Minha mãe perguntou e junto dela, veio o cheiro horrível de cigarro. Soltei um suspiro e tirei meu casaco. — Esse é lugar é bem bacana, eu posso me acostumar com tudo isso. Quando é que você vai receber aqueles 150 mil?

Olho para ela de soslaio enquanto retirava as botas de meus pés.

— Não fica pensando nisso. Você não vai ver a cor desse dinheiro. — Digo de forma baixa, não vi minha irmã por perto, provavelmente já estava dormindo. Não queria acordar ela. Estava sendo difícil para ela se acostumar, a adaptação era algo ruim. Não via hora de poder comprar uma casa para ficarmos mais a vontade. — E não era para você estar aqui, você simplesmente se intrometeu.

— Acha mesmo que eu ia deixar a minha filha de 7 anos na suas mãos? Acho que você ficou maluca da cabeça, talvez esse seu sonho irreal tenha feito isso com você. — Minha mãe gritou comigo enquanto eu andava.

— Ela com certeza ia ficar bem nas mãos de uma sem-teto e viciada, mãe! — Exclamo de volta. — Esse maldito "sonho" nos trouxe para isso e eu tô vendo você aproveitar muito bem essa porcaria. — Aponto para as mini garrafinhas de bebidas vazias em cima da bancada da mini-cozinha. — Você não têm vergonha, porra? Bebendo com a Ellie aqui.

— Eu bebia na sua frente o tempo todo e nada aconteceu. — Ela diz e eu olho para ela, totalmente incrédula.

— Não é atoa que eu fiquei assim, merda! — Gesticulo com as mãos. Solto um suspiro e passo a mão no meu rosto, cansada. Eu estava tão exausta.

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