★ | Quando uma cantora em ascenção acaba se esbarrando (novamente) com a presença infame de um dos rappers mais temidos de Hollywood. Entre a loucura da fama, tablóides e desencontros. as duas estrelas procuram uma forma de ficar juntos.
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𝐑𝐀𝐂𝐇𝐄𝐋 𝐁𝐑𝐎𝐖𝐍 nova york, costa leste.
2002
Lá estava eu, com um belo vestido marcando minhas lindas curvas conquistadas por treinos pesados obrigatórios na academia. Com lindos sapatos guardando os meus pés e com jóias nas mãos e nas orelhas, eu me sentia plena. Tudo conspirava ao meu favor, eu estava concorrendo nas categorias de clipe do ano e melhor clipe feminino. Não era a minha primeira vez em uma premiação tão grande, mas eu sentia como era. Eu me sentia feliz. Depois de anos de carreira, eu finalmente estava conquistando tudo o que eu queria de pouquinho a pouquinho.
No ano retrasado, eu fiz algumas entrevistas para revistas famosas como a Rolling Stones e a Forbes, eu tinha sido capa de ambas naquele mesmo ano. Foi onde a minha música estourou em praticamente em todos os lugares do planeta terra.
Passei a ser parada na rua, pessoas me pediam autógrafos e eu sempre tinha a companhia incomoda de paparazzis. Por um lado, era ótimo, por outro era péssimo. Eu costumava gostar de fazer compras no K-mart sem ser seguida em todos corredores.
No entanto, a noite tinha tudo para ser perfeita, mas a gente nunca têm o que queremos. Rachel entrou no Metropolitan Opera House de Nova York com o coração se sentindo traído de alguma forma, mas a raiva sobressaia por cima da mágoa. A verdade era que ela queria entender o que levava as pessoas a fazer o que fazem. Talvez fosse mágoa, orgulho ferido ou simplesmente não tinha mais nada para fazer e escrever a porra de uma letra sem noção.
Para aqueles que não estão entendendo o que está acontecendo, eu vou vos dizer. Esta mesma semana, eu acabei ganhando uma música para mim, na verdade, um trecho interessante.
As pessoas viviam falando de mim por aí, nos tablóides de fofocas, nesses jornais do canal 9 que ninguém assistia.
Enfim.
— Srta. Brown, deixe me dizer o quão linda você está essa noite. — Uma dos milhares de repórteres espalhadas pelo o evento me parou, sorrindo simpática para mim e sorrio de volta.
— Oh, claro que deixo e você também não está nada mal. Eu amei o seu vestido. — Digo de maneira espontânea. Escuto o público gritar das grades.
— Bom, temos a honra de ter uma das maiores cantores de pop dessa geração aqui conosco por alguns minutos. Quais são as suas expectativas para essa noite? — A mulher leva o microfone até mim.
— Hm... Eu espero levar o prêmio pra casa, claro. — Ri levemente. — Eu penso, que tudo que é seu, vem pra você. Então eu não estou com medo nenhum. — Dei de ombros, sendo sincera. O público gritou, mas eu apenas mantive o meu olhar confiante.
— Uau. — A repórter me olha com um sorriso, balançando a cabeça. Ela pareceu sem palavras por algum momento, mas recobrou o raciocínio. — Okay, é difícil não falar com você essa noite e não acabar citando esse assunto que está bombando.
