"Porque não é mais a gravidade que te segura na terra, é ela!"
Onde Mallory Uley Swan se vê entre vampiros e lobisomens graças a sua meia irmã Bella Swan que se apaixonou por um vampiro.
Obs: Não é um romance doce.
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Eu nunca pensei muito em como poderia morrer. Sério. E eu penso até de mais... Mas, morrer no lugar de alguém que eu amo, é uma boa maneira de partir. Principalmente pra manter meu filho seguro.
Muitas pessoas querem assistir o próprio funeral do além, pra ver as reações dos seus entes queridos, amigos e até mesmo aqueles que não são seus amigos. Eu espero muito que isso não aconteça comigo. A última coisa que eu queria ver é meu pai sendo acudido por amigos, minha irmã se deprimindo outra vez, o Sam chorando enquanto abraça uma Emilly desolada, Seth e Leah no canto mais afastado se lastimando, e principalmente o Paul...
Ah! Paul... A última coisa que eu queria era que você sentisse esse tipo de dor meu amor. Por favor me perdoe por te deixar. E Harry...
Ah! Não, meu doce menino que fez de mim uma mulher completa, eu sinto muito por não conseguir te ver crescer. Eu te amo tanto meu filho. Cuide do seu pai... Faça o que eu não consegui fazer. Faça ele sorrir com suas façanhas!
Respiro fundo. Espera! Por que eu tô respirando fundo? Como ainda estou respirando?
Abro meus olhos e a luz não incomodou meus olhos, pelo contrário, consegui enxergar a luz do dia sem cerrar meus olhos. Pra olhar melhor onde eu estou, eu me sento assustada e a primeira coisa que vejo é; o centro da sala da minha casa com o Paul. Tudo estava tão claro. Agudo. Definido.
A brilhante luz acima de mim ainda era extremamente forte, o que me fez imaginar que já é tarde, e mesmo assim, eu ainda podia ver claramente cada grão de poeira que ficaram visíveis pelos poucos raios solares que atravessam a janela na minha esquerda. Eles giravam como pequenos planetas, se movendo ao redor uns dos outros numa dança celestial.
A poeira era tão linda que eu inalei, chocada; o ar saiu rolando em minha garganta, girando as partículas como num buraco negro. Essa ação pareceu um erro. Eu pensei, e me dei conta de que o problema é que não havia nenhum alívio ligado a essa ação. Meus pulmões não esperavam por isso. Eles reagiram com indiferença ao refluxo. Eu não precisava do ar, mas gostava dele.
Um pouco do veneno se queimou, apesar do cheiro estar afetado por um pouco de creolina e amônia. Acima de tudo, eu podia sentir o gosto de um cheiro quase com o sabor de mel com violetas e sol que era a coisa mais forte, mais próxima de mim.
Eu ouvi o som dos outros, respirando de novo, agora que eu tinha feito isso. A respiração deles se misturou com o cheiro que era meio parecido com mel e violetas e sol, trazendo novos sabores. Canela, jacinto, pêra, água do mar, pão quentinho, pinho, baunilha, couro, maçã, musgos, lavanda, chocolate... Eu tracei uma dúzia de comparações diferentes em minha cabeça, mas nenhuma delas combinava perfeitamente. Tão doce e agradável.