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Pov Ahyeon

Acordei antes do sol nascer, o quarto ainda estava silencioso, exceto pelo som suave da respiração de Soosij,dormindo tranquilamente. Eu me levantei com cuidado para não acordá-los e fui direto para o banheiro. A água quente caindo sobre mim parecia levar embora parte do peso dos últimos meses. A sensação era boa, como se finalmente eu pudesse respirar um pouco mais leve, mesmo que por alguns minutos.

Depois de me trocar, vesti apenas um blusão confortável e fui para a cozinha. Queria preparar algo para o café da manhã antes que Chiquita acordasse. Senti um pequeno alívio em poder fazer algo tão simples como preparar o café, sem o peso das responsabilidades médicas, saber que minha esposa ama ações pequenas vindo de mim, já me diz muito sobre como agir.

Agora minha ficha caiu,só nós três, como uma família, é tudo o que eu quero nesse momento.

Enquanto mexia na frigideira, e produzia um som baixinho de alguma música desconhecida, vindo da minha voz, senti braços delicados me envolvendo por trás. Era Chiquita, seu toque inconfundível me fez sorrir imediatamente. Ela depositou um beijo suave no meu pescoço, e o calor da sua presença preencheu o vazio que eu às vezes sentia, mesmo cercada de pessoas.

Eu não resisti. Parei o que estava fazendo e me virei para ela, com um sorriso suave no rosto.

- Bom dia, minha linda. - Disse, acariciando seu rosto e elogiando como ela conseguia sempre me surpreender com sua doçura. - Você está resfrecada.

- Bom dia amor, acabei de tomar um banho frio, estava precisando. - Ela diz quase em um sussurro perto do meu ouvido.

Nossos olhares se encontraram, e naquele instante, nada mais importava além dela, além de nós. Me aproximei, iniciando um beijo cheio de carinho e desejo. O sabor do beijo era uma mistura de tudo o que tínhamos vivido e a conexão que ainda existia entre nós, algo que nem os dias difíceis poderiam tirar.

Minhas mãos encontraram o caminho pela sua cintura, e os toques foram se tornando mais intensos, enquanto o calor entre nós crescia. O mundo lá fora parecia distante, e tudo o que importava era o toque de Chiquita, o jeito como ela me segurava e os suspiros que escapavam entre um beijo e outro.

Por um momento, tudo parecia perfeito, como se as sombras dos últimos meses não pudessem nos alcançar.

Chiquita não dizia nada, mas suas ações já estavam me deixando sedenta por mais e mais. Suas mãos percorriam meu corpo por inteiro, seus dedos por dentro da minha blusa passavam por minhas curvas, me fazendo arrepiar por completo.

- Amor... - Deixei um leve gemido escapar, ao sentir seus beijos no meu abdômen.

Ela levantou minha camisa e agora estava com seus lábios vermelhos e molhados deixando beijos gelados em meu abdômen me fazendo ir nas nuvens. "Essa mulher sabe como me deixar louca".

Não demorou muito para sentir seus lábios nos meus, um beijo calmo, porém cheio de desejo, não lembro a última vez que intencionamos tanto por isso. Nada impediria Chiquita sabe me deixar excitada sem ao menos me tocar, só seu olhar já me desmontava por completo. Seus lábios carnudos, seus olhos puxados, sua pele hidratada e tudo enquanto, me faziam deseja-la.

- Sabe qual a melhor parte? - Ouço seu sussurro sem aviso prévio, sinto sua mão tocar minhas genitais.

- Oh.. - Escapou um gemido baixo sem esforço algum.

Antes que ela prosseguisse, segurei sua cintura iniciando outro beijo, dessa vez mais  quente e cheio de tesão, a sentei no balcão da cozinha entrando entre suas pernas. A mesma foi esperta e vestiu apenas um vestido sem roupas intimidas por baixo. A visão que tenho é deslumbrante. Não demorei muito, fiz uma trilha de beijos que iam do seu pescoço até suas coxas, toquei na sua intimidade.

- Já está molhadinha, amor - Sorrio de canto mordendo meus lábios, olhando em seus olhos, percebi seu olhar pidão.

Sem mais delongas, retirei meu membro para fora e penetrei na sua vagina com o maior cuidado possível, afinal, queria olhar em seus olhos e ver sua expressão de prazer e querer.

- Assim? - Perguntei entre um gemido e outro, deixando alguns chupões em seu pescoço exposto, enquanto ela segurava nos meus ombros e movimentava sua cintura em sintonia.

- Oh.. Ahy.. Eu vou... - Seus gemidos foram se intensificando a cada estocada, eu sabia que não iria demorar muito para ela gozar. Continuei botando e tirando sem dó, até sentir seu corpo amolecer sobre o meu, suas pernas tremiam, seus gemidos foram diminuindo o som a cada suspiro.

Não demorou para sentirmos um cheiro de queimado, enquanto Chiquita estava se recompondo, me vesti de volta e olhei para trás.

- não acredito! - Digo sentindo o cheiro forte de panqueca queimada.

- Elas estão torradas! - Chiquita fala rindo.

- Amor... Isso não tem graça, e agora? O que vamos comer? - Digo jogando o resto do carvão que sobrou da massa da panqueca, enquanto minha esposa se aproximou e beijou minha bochecha sorrindo.

- Eu já comi você, estou sem fome. - Ela sussurrou no meu ouvido me fazendo arrepiar por completo.

Sorri de volta mordendo seu lábio inferior na brincadeira.

- Você acordou animada em? - Digo sorridente, lavo minhas mãos em seguida pego mais massa para preparar mais panquecas.

- Sim, estou feliz em ver você em casa pela manhã, já falei que te amo hoje?

- Também te amo, mas você poderia abrir uma janela, por favor? A casa vai ficar com um cheiro horrível de queimado, e pode prejudicar nosso bebê que deve estar dormindo tranquilamente depois de não nos deixar dormir durante a madrugada. - Digo enquanto virava a panqueca em outra assadeira.

- Tadinho, ele estava com gases naquela hora.. Mas deve ter passado, pesquisei na Internet. - Chiquita fala indo na direção da sala, o apartamento é confortável e grande, mas a sala fica bem perto da cozinha, então consegui ouvir sua voz tranquilamente.

Ouço a campanhia tocar.

- Quem será a essa hora? - Olho as horas no relógio e percebo que não é tão cedo, e sim 11h da manhã.

- Vou atender. - Ela diz, ouço o choro do pequeno Soo, então desliguei o fogo e corri até o quarto. - Oi meu amorzinho. Você acordou... - Abro as cortinas e pego o pequeno no colo, ele estava se espreguiçando. - Você dormiu bem? Hm? - Falei com uma voz fofa. Normalmente sou fria ao falar, mas quando vejo esse pequeno ser humano, não aguento tanta doçura e falo dessa forma com ele.

Algumas vozes são ouvidas vindo da sala, após trocar a fralda do Soosij e fechar o macacão dele, caminhei com ele até a sala.

- Amor, quem er.. - Avistei Ruka no sofá da sala, eu não esperava por uma visita dessas, tão cedo. E não acredito que depois do que fez, Ruka teve coragem de vir na minha casa.

- Ahyeon, elas... - Chiquita tentou me convencer de que era uma boa hora para receber visitas indesejáveis.

- Não, eu não quero ve-la em minha frente. - Dou meia volta e entro no quarto com meu filho.

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Alguém tem ideia do que Ruka pode ter feito, para Ahyeon ter tanta raiva assim?

Sintonia | Chiyeon G!POnde histórias criam vida. Descubra agora