A amante da primeira dama

Capítulo 01

Notas da Autora
Olá, queridos fanfiqueiros!
Estou há muito tempo pensando em trazer uma fic fayeyoko para vocês e finalmente consegui uma história à altura! Espero que gostem 🫶🏽

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P.O.V. FAYE PERAYA MALISORN

A vida é difícil para a maioria das pessoas, a fome e a miséria assolam grande parte da população mundial, as doenças vêm e voltam como pragas predestinadas e a poluição mata o planeta de dentro para fora. Enquanto os cientistas alertam sobre o fim iminente e a população mundial tenta achar culpados pela destruição do planeta, os salões da Casa Branca continuam refletindo o brilho impecável da alta sociedade.

O meu único trabalho é manter as coisas como estão. Eu não fiz as regras, alguém as costurou e emendou décadas antes que eu nascesse e agora eu preciso dançar conforme a música. Apesar disso, mantenho os meus próprios segredos, a primeira dama de um país é a sua figura feminina mais importante, mas pode ser também a sua perdição.

Me sinto inquieta minutos antes de descer do carro de luxo. O combinado era que Yoko estacionaria primeiro, para alugar o quarto e deixar a minha subida liberada, mas já se passaram meia hora do horário combinado e nada daquela garota aparecer.

— Está tudo bem, senhora? — o meu motorista questiona inquieto. — Esse não é um lugar muito frequentado pela alta sociedade.

Avisto finalmente o Ford 72 de Yoko e me apresso em tirar algumas notas de dólar da bolsa, entrego-as ao motorista e me preparo para descer do carro.

— Me poupe das suas análises sociais. — digo sem paciência. — Me encontre aqui em duas horas e caso alguém pergunte, diga que estou visitando uma amiga.

— Sim, senhora.

Coloco os óculos escuros e ajeito o lenço comprido na cabeça ao mesmo tempo que Yoko desce do seu próprio carro e caminha para a recepção, a atendente é uma adolescente grávida e mal nos olha nos olhos antes de entregar uma chave gasta e com um chaveiro encardido.

Nós subimos as escadas até o quarto indicado e eu mantenho a postura até trancarmos a porta. Após isso, Yoko joga a mochila que está em suas costas em algum lugar do cômodo e eu a pressiono contra a parede, beijando o seu pescoço sem receio.

— Por que demorou tanto? — digo abafado contra a sua pele.

— Tive um imprevisto.

Eu a viro de costas e tiro a sua camiseta branca, depois desabotoo o sutiã com uma das mãos. Agarro seus seios com as duas mãos e Yoko se derrete em meus braços, perdendo a resistência dos joelhos por alguns segundos. Dou beijos molhados em seu pescoço e mordisco o lóbulo da sua orelha, recebendo em troca um gemido miado.

— Você não pode ter imprevistos. — digo a virando de frente para mim novamente. — Sabe o quanto é arriscado para mim estar aqui?

— Eu sei, primeira dama. — ela diz umedecendo os lábios. Eu tiro o seu cinto e desabotoo a sua calça jeans escura, Yoko me encara o tempo todo, analisando os meus movimentos e sorrindo de canto sempre que vê algo que gosta.

Deslizo meus dedos por dentro da calcinha de renda e massageio o seu ponto sensivel, Yoko geme audível e agarra o meu pescoço com os dois braços.

— A gente poderia ter mais tempo. — digo agarrando sua cintura e aumentando a intensidade do movimento, Yoko concorda com a cabeça. — Mas graças a você terei que ser rápida.

— Eu sinto muito. — diz miado, seu corpo já se movendo em minha direção involuntariamente.

— Eu sei que sente, Yo.