A fuga!

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Quando os justos governam, o povo vive feliz; quando um homem mau domina, o povo sofre.
                                              Provérbios 29:2

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Kemup, Persia.

Liora, em seus quinze anos de vida, nunca havia visto algo tão assustador como aquele homem que entrava em seu reino. A cabeça raspada tinha feridas que deixaram um rastro de sangue seco que descia até o peitoral. Seu corpo, vestido apenas por uma calça negra rasgada, era grande e musculoso, cheio de pinturas que ela so havia visto nas telas que a mãe pintava. Eram traços negros desenhados com perfeição na pele bronzeada do estranho.

Aquele homem parecia cansado, os pés arrastavavam-se pelo chão levantando um pouco de poeira e o corpo levemente curvado pendia para frente como se fosse cair cada vez que o cavalo avançava, mas Liora notou que, mesmo naquela situação, o homem trazia nos olhos uma severidade tão brutal que Liora sentiu seus ossos estremecerem como se estivesse em perigo, diante de uma fera prestes a atacá-la.

Quando o olhar negro, carregado de algo sombrio e intimidade, cruzou com os seus, ouviu uma trombeta tocar tão alto em sua cabeça, que teve certeza, aquele estranho era realmente muito perigoso.

Mais tarde, quando estivessem em segurança no castelo, questionaria ao pai o que aquele homem havia feito de tão ruim para estar acorrentado daquele jeito e se deveriam temer que ele fizesse algum mal ao seu reino. Pelos grossos grilhões de ferro presos nos pulsos e tornozelos e as correntes grossas que seu pai puxava com um sorriso vitorioso no rosto, ele só poderia ser o líder de algum povo que o pai havia conquistado, se fosse um servo qualquer o pai não teria tanto trabalho e ele provavelmente já estaria morto.

Era normal que em suas vitórias ele trouxesse os reis e principes que não se curvavam diante de dele e não aceitavam a derrota, para serem jogados nas arenas. Ela nunca aprovara tal atitude, por isso nunca havia se juntado aos pais e irmão mais velho àquela barbaridade. Ver homens serem estraçalhados por feras famintas que os devorava inteiros? Não, Liora nunca se juntaria a tal barbaridade.

O povo gritava salvas e palavras de elogio ao pai e aos guerreiros, e jogavam vaias e cuspiam contra o prisioneiro, que, para. A surpresa de Liora, mantinha-se inabalável como se fosse um rei orgulhoso. O rei seu pai entregou o homem aos cuidados do soldado que cuidava dos prisioneiros e deu ordens que Liora não entendeu devido os gritos.

E, assim que o pai cruzou a distância até a carruagem de sua esposa, onde Liora estava ao seu lado, ele sorriu com felicidade genuina ao ver sua família amada. Beijou a esposa nos lábios, beijou a filha na testa e deu um abraço no filho mais velho.

Maliki seguiu com sua família até o castelo, lá contaria as novidades que tanto Liora ansiava. Lá ela finalmente descobriria quem era aquele homem perigoso.

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Kemup, Persia.

Dez anos depois.

- Abaddon? - a mulher o chamou manhosa tocando em seu rosto. As mãos delicadas o despertaram de seu sono tranquilo. - acorde meu General! - ela sorriu alegre e ele sentiu a mão delicada agarrar seu membro.

Abaddon deixou que a garota de pele leitosa e cabelos vermelhos brincasse um pouco com seu pau duro e pronto para ela. Não tinha pressa quando o assunto era sexo, gostava de deixar que elas explorassem seu corpo, assim como gostava de explorar cada pedaço do corpo feminino, cheio de curvas e nuances únicas em cada corpo delicioso.

Ofegou baixinho quando ela o abocanhou e o engoliu devagar, chupando seu membro até onde dava. Abaddon tinha orgulho do seu tamanho e expressura. As mulheres o elogiavam por atingir pontos doloridos, mas extremamente prazerosos em seus canais estreitos, quando as montava com violência.

Abaddon - Senhor do CaosOnde histórias criam vida. Descubra agora