"Seria o sopro de vida uma brincadeira cruel do destino?"
Harumi teve seu destino cruelmente selado ao reencarnar em um otome game, especificamente em "Diabolik Lovers", como Yui Komori, tornando sua situação ainda mais azarada.
Quanto tempo ela co...
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“Num mundo de maldades e pecados Sou mais um entre eles.”
— Como você se imagina no futuro? — perguntou Shiro, perdida em pensamentos enquanto estávamos sentadas no pátio do hospital.
Por mais que eu tentasse me agarrar a qualquer tipo de esperança, não conseguia ver um futuro para mim. Por isso, minha resposta foi imediata.
— Não sei, mas e você? — devolvi a pergunta para Shiro, antes que ela percebesse o quanto aquilo me machucava. Como ela podia ser tão insensível?
— Hmm, — Shiro fez um som pensativo. — Eu quero ter uma família. — Ela sorriu, envergonhada.
Família…
— Então… você quer se casar e ter filhos? — Perguntei, surpresa.
— Eu sei que parece bobo, mas… nada me faria mais feliz do que isso. — Ela sorriu, com as bochechas coradas de timidez. — Quero ser feliz com a pessoa que amo… e, claro, com nossos filhos. Não seria adorável? — murmurou, abaixando a cabeça.
Eu me pergunto em que momento isso começou. No início fingi não perceber, mas ficou cada vez difícil fingir que aquele sentimento não existia. Eu amo Shiro.
No princípio, pensei que fosse lésbica, mas percebi que não se tratava de uma atração generalizada por mulheres. Era algo único, singular. Gostar de alguém não precisa de um motivo, e meu amor por Shiro transcende qualquer rótulo ou explicação lógica.
Nada me faria mais contente do que vê-la feliz quando eu partir. Mas, ao mesmo tempo, sou egoísta demais para suportar a ideia de vê-la nos braços de outra pessoa.
Harumi, 16 anos.
Depois de 2 horas de sono, acordei, mas infelizmente não tinha como meu corpo se curar em apenas duas horas.
— Aquele filho da puta. — Estalei a língua em desgosto ao olhar para meu reflexo fantasmagórico sobre o espelho.
Graças a “benevolência” de Reiji, estou de folga por algumas horas. Um raro momento de respiro em meio ao caos.
Enquanto escovava os cabelos, meus pensamentos vagaram para uma conversa que tive com Laito. Suas palavras ainda ressoavam em minha mente...
— Por que você tem uma camisinha no seu bolso? — o ruivo riu maliciosamente.
— Precaução, querido, ou você acha que eu quero um filho com a sua cara feia? — exclamei cruzando os braços sobre meus seios.
Por outro lado, Laito sorriu antes da camisinha em seus dedos virarem cinzas.
