Presa por Acaso (Adaptação Camila/You)

Cap. 8

oioioioioi...

You sendo uma cavala, mas salvando a neném Cabello...

boa leitura galera....

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S/n endireitou sua postura e segurou uma mão de Camila antes de assobiar alto, fazendo várias garotas correrem para trás dela.

-- Calma que não queremos briga. -- Angela, uma das três garotas, disse calmamente.

-- Não posso nem namorar tranquila que me incomodam. – S/n disse bufando. -- O que querem? -- Ela perguntou friamente.

-- Só viemos resolver algo aqui. Você conhece as leis daqui, S/n. -- A loira disse, fazendo S/n assentir. -- Jennyfer disse que você roubou a garota dela.

Os olhos verdes fitaram os de Jennyfer seriamente, para segundos depois a garota explodir em uma risada debochada. Ela deixou um beijo no pescoço de Camila e sussurrou em seu ouvido que se levantasse.

Assim que Camila o fez S/n desceu um degrau da mini-arquibancada, parando de frente para elas, tendo Camila atrás de si, e umedeceu os lábios.

-- Desde quando Camila já teve alguma coisa com a ratazana loira? – S/n perguntou, vendo Jennyfer alisar seus cabelos loiros. -- Camila nunca teve nada com ela.

 -- Porque fui para a detenção. – A garota reclamou e S/n desceu mais um degrau, ficando cara a cara com ela.

-- Você iria estuprar a minha garota. Acho que a errada dessa merda é você. – S/n afirma, cerrando os punhos.

-- Ela não era a sua garota. -- Jennyfer rebateu.

-- Foda-se! Você iria transar com ela a força. Isso é contra as malditas regras!

-- Todas fazem isso aqui. -- Replicou e S/n riu com escárnio.

-- É por isso que eu não gosto de dirigir a porra da palavra a você, porque é uma maldita estúpida. – S/n diz irritada. -- Elas trocam favores. Se as garotas aceitam proteção em troca de dar sexo, o problema é delas, não estão sendo obrigadas, mas Camila jamais aceitou nada disso.

-- Quem te garante que não? -- Jennyfer indagou e S/n trincou o maxilar.

-- Que garota em sã consciência ficaria com você, sendo que sabe que eu tenho interesse nela? – S/n perguntou e a loira a fuzilou com os olhos.

-- O que...

-- Desde o primeiro dia que vi aquela garota eu coloquei meus olhos nela e falei com ela, não tenho culpa se ela demorou um dia para se decidir. – S/n continuou. -- Então acho bom vocês quatro sumirem da minha frente, porque não estou nada contente em me lembrar que essa filha de uma puta... – S/n apontou para Jennyfer. -- Está de olho em Camila.

-- Você a forçou, Jennyfer? -- Uma das garotas questionou e a mulher suspirou. -- Responda, desgraçada! -- Ela elevou a voz, segurando o maxilar da mulher antes de apertar com força. -- Você me fez perder o maldito tempo sendo que você é a errada?

S/n sentiu o corpo delicado lhe abraçar por trás e sabia que era por medo de sangue começar a rolar. A maior suspirou e se virou ligeiramente, passando um braço pela cintura de Camila.

-- Estamos bem. – S/n sussurrou no ouvido dela e a menor assentiu, ainda assustada. Seu mundo era de segurança, riqueza, pessoas civilizadas, dinheiro e, bem, mais dinheiro.

E S/n sabia disso.

Por isso, quando sentiu Camila se aconchegar mais em seu abraço, soube que aquilo não era para ela, aquela vida não pertencia àquela garota. S/n só queria que ela não tivesse medo.