oioioioi...
bora pra mais um....
boa leitura...
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Camila estava deitada enquanto olhava quadradinhos imaginários na parede. Sim, o tédio a estava matando, porém, não mais do que a curiosidade sobre S/n Queen.
A garota era grosseira, seca, fria, contudo, se ofereceu em ajuda-la. Ela também já fora gentil, mesmo sem perceber. A menor só queria entender aquela mulher. Por que ela ajudaria alguém gratuitamente?
S/n jamais se envolvera com alguém daquela cadeia, de acordo com Klissia. Então por que diria a todas que estava com ela? Seria para sua única proteção? Muito estranho. S/n a havia beijado, um selinho, na frente de todas. Aqueles lábios macios e tão beijáveis, junto com aquele olhar intenso que derreteria qualquer iceberg... Não! Ela não deveria pensar nisso, se repreendeu.
O barulho de sua cela sendo aberta a fez respirar fundo. A merda aconteceria, se tivesse que acontecer.
-- Olá, novata. -- O sorriso rancoroso no rosto de Jennyfer fez Camila sentir um frio cortar toda a sua espinha.
-- Camila Cabello. -- A voz da guarda fez a menor a olhar. Era Luthor.
-- Sim? -- Camila perguntou baixo antes de fitar a loira. Seus olhos a fitavam ansiosamente, à espera daquela guarda sair para acertar contas. O nariz da garota estava enfaixado e ela tinha um olho roxo.
-- Arrume seus pertences que em menos de dois minutos volto aqui. -- Ela disse e Camila assentiu confusa, apesar de não ter quase nada. Alguns itens de higiene pessoal e suas roupas íntimas.
-- Quebraram meu nariz, sua vadia. -- Jennyfer disse irritada assim que Lena saiu. -- Vou esperar Luthor fazer seja lá o que for aqui nessa inspeção de cela e esta noite você me paga. Queen verá quem manda nessa merda. -- Camila sequer a olhou, o medo circulava em cada canto de suas veias.
-- Eu sinto muito por seu nariz. – A menor falou baixo, se sentando e arrumando suas coisas no canto de sua cama.
-- Ah, com certeza não sente, sua vadia. – A loira acusou cruzando os braços. -- Não mandei se sentar. Levanta! -- Impôs e Camila obedeceu. – S/n deveria saber que você só está com ela por interesse, mas deveria ter escolhido melhor, boneca, sou eu quem tenho todas as guardas compradas.
-- Nem todas. -- A voz da Luthor soou firme e Jennyfer a olhou assustada. -- Cabello, pegue suas coisas e me acompanhe.
-- Não quis dizer que as compro de verdade, senhora. São todas mulheres íntegras. -- Jennyfer disse colocando as mãos para trás e Lena manteve sua expressão imparcial quando Camila saiu da cela.
-- Eu sei bem o que você quis dizer e não se preocupe, porque cada mulher íntegra dessas que você citou terão sua vez na hora certa. -- Falou, erguendo um braço, fazendo a policial que tinha os comandos a ver pela câmera de segurança e voltar a fechar a cela.
-- Aonde ela vai? – A loira perguntou confusa.
-- Não é da sua conta. Cuide de suas coisas. -- Lena disse impassível. -- Por aqui Cabello.
Caminharam duas celas, até pararem de frente com a cela que Camila conhecia muito bem.
-- Espero que nessa você não arranje problemas. – Falou. -- Elas duas sempre arranjam problemas uma com a outra e por isso foram colocadas em celas separadas. Com Jennyfer você não vem dando certo, vejamos com S/n. -- Falou, abrindo a cela. Camila entrou no ambiente antes da cela voltar a se fechar.
-- Obrigada, Lee. – S/n disse e Lena sorriu.
-- Juízo, garotas. – A policial diz, se afastando dali.
Camila olhou confusa para S/n antes de colocar suas coisas em seus devidos lugares.
-- Você... A subornou? -- Camila perguntou confusa e S/n riu.
-- Uma mulher nunca revela seus truques. – S/n falou e a menor assentiu.
-- Eu posso, huh, me deitar? – Pergunta, S/n franziu o cenho.
-- Não precisa de uma autorização minha para isso, Cabello. -- Queen falou e Camila riu fraco.
-- É que Jennyfer às vezes...
-- Não sou ela. – S/n disse seriamente e Camila a fitou novamente.
-- Claro, me desculpe. -- Pediu, se deitando em sua cama. Seu cérebro voltou a divagar.
-- Ela já estava na cela? -- A voz de S/n soou e alguns segundos depois as luzes se apagaram.
-- Estava.
-- Ela te machucou?
-- Não.
-- Hm. -- Respondeu com frieza novamente, deixando o silêncio se instaurar no local.
-- Por que ficava me olhando tanto quando cheguei? -- Camila perguntou. Droga! Era sempre tão estúpida? Pensou.
-- Não te interessa. – S/n respondeu e, para a sua surpresa, a menor riu.
-- Por que sempre é tão rude comigo?
-- Você é sempre idiota ao ponto de ficar insistindo em falar com alguém que claramente não quer conversar com você? – S/n perguntou, colocando a cabeça para fora do beliche, apenas para ver Camila a fitar da cama de baixo.
-- E você é sempre a protetora das novatas que claramente não pediram por sua ajuda? -- Camila rebateu e a maior bufou.
-- Eu sabia que isso seria um erro. – S/n disse boquiaberta. -- Amanhã pedirei à Lena que te mande de volta. Direi a todos que você está livre e você que se acerte com Jennyfer. Já me meti em problemas demais para ouvir esse tipo de coisa. – S/n falou, se deitando bruscamente.
-- Não, por favor... -- Camila pediu rapidamente, se levantando para poder ver o rosto da outra garota. -- Eu não quis dizer que não sou grata... -- Se corrigiu. -- Só quis dizer que você começou a me ajudar do nada e nunca me disse o porquê, mas vive me tratando como se não gostasse de mim. -- Ela diz em suspirou. -- Isso só me deixa... confusa.
S/n a fitou antes de se apoiar em seu cotovelo e voltar a falar.
-- Preste muita atenção no que vou dizer: Não somos amigas, não somos nada. Eu te ajudei e você deve ficar agradecida, nada mais. -- Ela falou friamente. -- Sem amizade, sem sorrisos, sem conversas sobre nossas vidas, sem perguntas. Ficou claro? -- Camila assentiu encolhendo seus ombros antes de voltar a se deitar.
-- Claríssimo. -- A menor respondeu. Pelo menos poderia dormir em paz, sabendo que não teria uma Jennyfer para tentar pular em cima dela durante a noite. Seus olhos se fecharam, porém sua mente se concentrava em um único pensamento:
Viveriam por um longo tempo sob o mesmo teto, no entanto, S/n se negava a conversar com ela. Camila não sabia o que era pior: Estar sozinha em uma cela, sem ninguém para conversar por meses ou anos, ou estar em uma cela com uma pessoa que gostaria muito de conversar, porém não podia.
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Presa por Acaso (Adaptação Camila/You)
FanfictionO que você faria se, por um golpe do destino, você fosse presa mesmo sendo inocente? Camila Cabello não se assustou tanto quando foi mandada a julgamento, afinal sua família tinha a conta bancária transbordando dinheiro o suficiente para pagar o mel...