Destinada

POV do Ian

Eu senti meu coração pular dentro do meu peito quando há vi. Fazia tanto tempo, quase um ano sem saber seu paradeiro, lembro que nos primeiros meses eu fiz de tudo para saber oque havia acontecido com ela, as noticias correm pelos lugares, eu sabia que ela estava viva mas não muito, pelo que parece alguém estava fazendo de tudo para que ninguém saiba oque aconteceu com ela. Eu achei que iria enlouquecer sem ela, os dias foram ficando mais cinzentos sem sua presença. Eu nunca realmente desisiti dela, mas segui minha vida do modo que pude. Mas lá estava ela, com os mesmos cabelos negros e sedosos e os mesmo olhos esmeraldas. Ela parecia normal, ate mesmo bem. Mas eu sabia que ela era muito boa em esconder seus sentimentos. A professora pediu para que ela se sentasse ao meu lado, então ela caminhou tranquilamente na minha direcção e se sentou ao meu lado. Acho que ate os outros alunos podiam ouvir meus batimentos de tão alto e rápidos que estavam. Eu dei um sorriso, eu estava realmente feliz em vela. Mas quando ela me olhou eu soube que um dos boatos que eu tinha ouvido sobre ela era verdade , durante minha procura uma das pessoas me disse que ela havia perdido a memória de um longo prazo, eu desacreditei. Eu estava errado. Pois quando ela me olhou não vi o reconhecimento em seus olhos, ela não sorriu e nem seus olhos brilharam como sempre faziam quando ela me via. Para ela eu era apenas um estranho, e tudo oque passamos, tudo oque aconteceu com ela era apenas uma memória perdida. Mas isso poderia ser bom, ela teria esquecido oque eu fiz, e eu poderia me afastar dela, mesmo a amando ela era tóxica.
A tarefa do dia Era escrever sobre a vida um dos outros e escrever sobre a pessoa. Fácil. Eu a conhecia melhor que ela mesmo. Escrevi que ela era marrenta, eu sabia que ela odiava quando a chamavam assim , e como esperado ela ficou brava, eu me segurava para não rir. Tinha me esquecido de como era Lucy antes de tudo aquilo acontecer. Agora tinha que escrever sobre sua família, outra fácil.
- Bem eu sei um pouco de você , mas não sei da sua história , deixa eu adivinhar , pais casados , uma irmã incrivelmente adorável e que adora brincar , a família perfeita digna de comercial de margarina. - Falei. Pois era verdade, bem pelo menos meia verdade. Já ia escrevendo quando ela me me corrigiu.

- Meus pais estão mortos , minha irmã está internada em coma , e eu moro com uma tia que até uns dias atrás eu nem sabia que existia , aliás até uns dias atrás eu estava semi-morta, em coma.
Olhei para ela, podia ver em seus olhos que ela estava sendo sincera.
- Então era onde você estava esse tempo todo - deixei escapar.
Vi seus olhos esmeraldas ficaram turvos como se estivesse lembrando de algo. Logo em seguida disse:
- Ian a gente se conheçe?
Senti o pânico dominar uma parte de mim. Droga. Ela podia lembrar. Mas antes que eu precisasse falar alguma coisa, o sinal tocou. Eu pulei a mesa o mais rápido que pude e sai correndo me misturando na multidão.