Capítulo 11

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Fui passando as fotos e fui descobrindo que minha vida toda era apenas uma enganação... Minha mãe, quando tinha 18 anos se apaixonou por um garoto chamado Klaus, eles haviam se apaixonado e viveram uma daquelas histórias lindas de amor. Até minha mãe ficar grávida de mim. Minha avó nunca gostou dele, e dizia que havia algo muito ruim nele. Ela acabou proibindo minha mãe de o encontrar. Mas minha mãe era tão nova, e apaixonada é claro que ela não a obedeceu.
Quando minha avó descobriu que minha mãe estava grávida, quase morreu de desgosto, disse a minha mãe que ela deveria ter ouvido seus conselhos, mas ela não ouviu.
John que era seu vizinho e melhor amigo desde sempre, resolveu pedir a mão de minha mãe em casamento e me assumir. Minha mãe teve que aceitar. Porém, Klaus não aceitou muito bem. Minha mãe não detalhou muito oque aconteceu, mas tudo oque ele fez, resultou na morte da minha avó. Foi quando minha mãe viu quem realmente Klaus era...
Ela escreveu em seu diário que quando viu sua própria mãe caída no chão, em volta de uma poça de sangue e Klaus em pé ao lado com os braços sujos de sangue, ela percebeu que a única coisa que ela sentia por ele era, medo. Seus olhos não refletiam mas o menino doce e apaixonado que ela tanto amará.
Minha mãe fugiu com John, para bem longe... Mas Klaus a achou depois de alguns meses. Ele não tentou nada, pois ele sabia que minha mãe jamais voltaria com ele depois disso. Mas disse algo na qual ela nunca mais esqueceria.
" Você sabe que pode fugir há vontade, levar a nossa filha para mais longe que for, mas Ella, lembre-se de uma coisa... Sangue, chama sangue, escuridão, chama escuridão, ela virá ate mim. Ela não poderá fugir do que ela é. Ela esta destinada há isso. "
Depois disso Klaus foi embora e minha mãe nunca mais o viu. Ela também escreveu que rezava toda noite. Me levou a vários tipos de bruxas. Ela procurou por todo tipo de ajuda... Para que no futuro, nada de ruim acontecesse, mas todos diziam a mesma coisa. "Ela não poderá fugir, ela nasceu assim, e pra isso." Alguns nem deixavam eu entrar em suas casas. E olha que eu era apenas um bebê. Mas a maioria também dizia: "ela pode estar destinada há isso, mas ela poderá escolher ter esse destino, ou não."
Eu poderia escolher ser do bem... Ou poderia mudar, ser outra pessoa, poderia ser outra coisa...
Eu poderia escolher ser igual ao meu pai, aquela alma sombria... Ter a escuridão junto a mim.
E a resposta estava clara para mim, eu não queria ser ruim. Não queria acabar como meu pai. Se é que posso chamá-lo assim.
Fechei o diário, pois era muita coisa para processar. Era tudo muito confuso. Eu sabia que essa tal escuridao estava dentro de mim, mas eu não sabia sobre essa tal escuridão, mais coisa boa não poderia ser.
Ouvi um dos seguranças me chamar, então guardei o diário da minha mãe de volta na caixa junto com a foto da minha mãe e minha tia, mas peguei a foto da minha mãe e Klaus e a outra coisa que havia na caixa, que era um livro grosso e parece bem antigo. Corri para meu quarto e joguei tudo dentro da minha mochila e desci as escadas.
Escola, ai vamos nós... Com um sorriso no rosto, como se nada tivesse acontecido.

***
Mais um pouco para vocês . Então queria agradecer a Camila que me ajudou muito nesse capítulo e por ter enchido meu saco para postar o capítulo logo, então aqui está.
Não deixe-me de saber oque vocês estão achando da história .
Beijoss até a próxima ❤

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