Com tudo isso que estava acontecendo minha cabeça doía e tudo estava girando, respirei várias vezes ate eu ter certeza que não ia desmaiar, então voltei para o quarto e me sentei na poltrona ao lado de Mia. Eu estava mais confusa que nunca, várias perguntas se passavam na minha cabeça, por exemplo, POR QUE EU NÃO ESTAVA SENTINDO NADA? , e eu não falo de dor física por que isso eu estava sentindo, mas da dor emocional. Mas a pergunta que mas me incomodava era E agora?, se eu era órfã quem estava pagando pelo tempo que eu e Mia ficamos aqui, porque aquele com certeza era um hospital chique e caro. Ouve uma batida na porta e logo a enfermeira Nina entrou me distraindo dos meus pensamentos. Em sua mão havia algumas roupas,
- Bem já avisamos sua Tia que você acordou, então ela mandou essas roupas e pediu para você se trocar que ela está vindo te buscar em meia hora.
Nina entendeu minha cara porque logo acrescento: - Sua Tia irmã da sua mãe, ela era a única parente viva sua e da sua irmã, Ela que paga o hospital pelo seu tempo e da Mia.
Eu acho que já ouvi minha mãe falar de ter uns irmã . Mas ela não se viam a muito tempo. Parece que a vida delas tomaram rumos diferentes. Peguei a roupa e fui me trocar no banheiro.
Tenho que admitir, ela tinha bom gosto e dinheiro, a roupa era de marca e muito bonita, mesmo que eu não estava acostumada a usar roupas assim. Uma blusa de cetim branca, uma calça jeans escura e apertada, uma mini botinha com um pequeno salto e uma jaqueta de couro, Eu gostei de como fiquei com aquela roupa, eu parecia mais velha, já que agora eu estava com 16 e meu corpo havia crescido um pouco mais , eu duvido que alguma roupa minha antiga caiba. Passei o rímel que a Nina me emprestou e Pentiei meu cabelo, que agora ia até a cintura e no final descia em ondas. Parece que ela havia ganhado mais brilho e meus olhos haviam voltados a cor normal. Respirei fundo e sai do banheiro, a enfermeira já estava lá me olhou e sorriu.
- Ficou muito bonito, pelo que sei ela está chegando, vamos descer.
Concordei com a cabeça, fui até Mia beijei sua testa e susurrei :- Eu voltarei.
Depois segui Nina pelo hospital.Eu estava sentada esperando há uns dez minutos, até que a porta finalmente se abriu, e uma mulher de cabelos pretos parecidos com os meus se não fosse o corte que era nos ombros, com um vestido Branco e um sobretudo Vermelho, salto alto, entrou ao lado de dois seguranças. Eu sabia que era ela minha tia, ela era muito parecida com minha mãe, até comigo, menos os olhos, os dela eram cinza. Mas eu sabia quem era ela porque já a tinha visto em um revista, Katherine Given da empresa Given's , uma das maiores empresas do mundo. Ela era uma das mulheres mais ricas do mundo. Caramba.
Quando ela me viu sorriu e veio até mim, eu levantei tentando parecer o mais educada possível.
- Olá Lucy, eu sou Katherine sua tia.
- Lucy Collins. - me apresentei e estendi a mão.
- Sem apresentação formal, agora somos parentes. - ela sorriu e me abraçou, eu pude sentir que aquilo não era normal para ela, logo ela me soltou e me guiou para fora do hospital, e do lado de fora estava um Bugatti 16C Galibier, não que eu saiba muito de carro, mas meu pai amava carros e aquele era difícil de esquecer. Katherine percebeu minha reação ou talvez a minha boca escancarada e sorriu.
- Gostou? Posso dar um a você quando tirar a carta.
Arregalei os olhos, caramba! Logo que entrei no carro ( um dos seguranças segurou a porta, que chique !) Me sentei ao lado de Katherine no Banco de trás, e logo que o carro arrancou, vários fotógrafos apareceram avançando, foi difícil saírem sem atropelar nenhum deles.
- Acustumese, isso fará parte da sua nova vida agora. - comentou ela.*Desculpem pelo atraso, e pelo capítulo pequeno, estou muito ocupada mas tentarei melhorar.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Destinada
General FictionDestinada conta a história de Lucy que sofre um misterioso acidente de carro junto com sua família. Ao acordar depois de um tempo percebe que muita coisa mudou, e de que não se lembra de quase nada antes do acidente. Aos poucos ela tem visões de sua...