Dança.

887 82 41
                                    

Já estávamos falando muito alto no sushi bar e tínhamos bebido o suficiente para a noite toda antes mesmo de pôr os pés no ThemRed Door

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Já estávamos falando muito alto no sushi bar e tínhamos bebido o suficiente para a noite toda antes mesmo de pôr os pés no ThemRed Door.

Vetuche entrou no estacionamento, demorando um tempo para achar um lugar para estacionar.

— Até a noite acabar a gente arruma uma vaga, Tuche —murmurou Eduarda.

— Ei, tenho que achar uma vaga grande! Não quero que nenhum bêbado imbecil estrague a pintura do meu carro.

Assim que estacionamos, Gustavo inclinou o banco para frente e me ajudou a sair.

— Eu queria perguntar sobre a carteira de identidade de vocês. Elas são perfeitas. Não se consegue dessas por aqui.

— É, já faz um tempinho que a gente tem. Era necessário... em Wichita —falei.

— Necessário? — perguntou Gustavo.

— Que bom que você conhece as pessoas certas — Eduarda me disse.

Ela soluçou e cobriu a boca, dando uma risadinha.

— Santo Deus, mulher! — disse Vetuche, segurando o braço de Eduarda, enquanto ela andava desajeitada pelo caminho de cascalho. — Acho que você já bebeu o suficiente.

Gustavo fez uma careta.

— Do que você está falando, Duda? Que pessoas certas são essas?

— A Ana Flávia tem uns antigos amigos que...

— São identidades falsas, Gu — eu a interrompi. -. É preciso conhecer as pessoas certas se quiser que sejam feitas do jeito certo... Certo?

Eduarda desviou o olhar de Gustavo, e fiquei esperando.

— Certo — ele disse, estendendo a mão para pegar na minha.

Peguei três dedos dele e sorri, sabendo por sua expressão que ele não estava satisfeito com a minha resposta.

— Preciso de outro drinque! — eu disse, numa segunda tentativa de mudar de assunto.

— Mais uma dose! — gritou Eduarda.

Vetuche revirou os olhos.

— Ah, é. É disso que você precisa, mais uma dose.

Assim que entramos, Eduarda me puxou para a pista de dança.

Seus cabelos loiros não paravam de balançar enquanto ela dançava, e dei risada da cara de pato que ela fazia.

Quando a música acabou, fomos nos juntar aos meninos no balcão.

Uma loira platinada excessivamente voluptuosa já estava ao lado de Gustavo, e Eduarda contorceu o rosto em repulsa.

— Vai ser assim a noite toda, Duda. É só ignorar — disse Vetuche, indicando com a cabeça um grupinho de garotas paradas ali perto.

Belo Desastre | miotela ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora