Capítulo 2 - O Roubo no Banco

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Capítulo 2 – O Roubo no Banco

No coração da boca do morro de Heliópolis, o ambiente estava tenso e carregado de expectativa. G7, líder respeitado e temido pela sua audácia, reuniu seus homens para uma missão arriscada, mas que prometia grande retorno.

**G7**: "Rapaziada, o negócio é o seguinte: hoje nós vamos roubar o banco. E quem estiver dentro, vai ser roubado também.

Todos os homens responderam em uníssono: "Sim, chefe! O senhor manda!"

**G7**: "Isso aí! Eu que mando nessa porra toda."

Com o plano definido, G7 e seus vapores, composta por Fumaça, Pato e Dedé, invadiram o banco com precisão. Ao entrar, o pânico tomou conta dos clientes e funcionários. G7 rapidamente avistou Levi, um jovem bem-vestido, claramente pertencente a uma família rica. Ele não perdeu tempo.

**G7**, com a arma apontada para a cabeça de Levi, gritou: "Passa tudo! Rápido!"

Levi, tremendo, entregou tudo o que tinha: uma pulseira de ouro e um iPhone 15. O olhar de G7 se fixou por um momento no jovem à sua frente, percebendo que ele era muito mais do que aparentava. Havia algo nos olhos de Levi, algo que fez G7 hesitar por um breve instante.

Os dois trocaram olhares intensos por cerca de dez minutos, uma troca silenciosa e inexplicável. Apesar da máscara que cobria seu rosto, G7 sentiu que havia algo diferente naquele garoto. Levi, por outro lado, se viu inexplicavelmente atraído pelos olhos castanhos e misteriosos de G7, mesmo sob tamanha tensão.

**G7**, recuperando o foco, gritou: "Abre a porra do caixa, caralho! Se não, eu atiro em você e nesse aqui!" Ele apontou a arma tanto para a funcionária do caixa quanto para Levi, que ele mantinha firmemente como refém.

Virando-se para Fumaça, Pato e Dedé, ele deu as ordens: "Pega tudo aí e vamos meter o pé!"

Os três obedeceram rapidamente, esvaziando o caixa enquanto G7 mantinha o controle da situação.

**Levi**, assustado, ainda não conseguia desviar o olhar dos olhos castanhos de G7. Mesmo sem ver o rosto completo por causa da máscara, Levi sentia algo incomum. Quando o assalto terminou e os ladrões fugiram para o morro de Heliópolis, Levi permaneceu imóvel por alguns segundos, processando o que acabara de acontecer.

Horas depois, Levi retornou para sua mansão, ainda em choque. Ele vinha de uma família muito rica – sua mãe, coreana, e seu pai, brasileiro, sempre lhe deram uma vida de luxo. Mas naquele dia, algo diferente havia acontecido. Não era só o trauma do assalto. Ele não conseguia parar de pensar nos olhos do homem que o havia feito refém.

**Enquanto isso, no morro de Heliópolis**, G7 estava de volta à segurança de sua casa. Ele havia cumprido o plano, mas seus pensamentos estavam longe da vitória. Os olhos castanhos e puxados de Levi não saíam da sua mente. Havia algo naquele garoto que o tinha marcado profundamente, mesmo sem que ele soubesse o motivo.

O assalto ao banco havia sido um sucesso, mas para G7 e Levi, algo maior havia sido roubado naquele dia: a paz de seus próprios corações

Continua.....

Levi 19 anos

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Levi 19 anos

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