Ninhada de Dragão Alienígena (Dragões de Arcturus #2)

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Antes que Blair tivesse a chance de responder ou tentar uma explicação, um braço musculoso envolveu sua cintura, levantou-a do chão e jogou seu corpo encharcado sobre um ombro protuberante.

“Muito ruim, companheiro”, Raen repetiu, “estou descontente.”

A asa dele estava toda no rosto de Blair e ela tentou empurrá-la para o lado para ver. O cabelo dela caía sobre os olhos em mechas molhadas, obscurecendo sua visão. Mas o movimento saltitante do corpo dela e o arrastar dos pés pesados ​​no chão lhe disseram que eles estavam se movendo.

Raen a estava levando de volta colina acima para o lugar onde eles tinham dormido na noite anterior.

Blair chutou e deu socos nas costas dele, que pareciam incrivelmente pequenos e ineficazes contra os músculos duros como pedra do homem dragão.

“Me coloque no chão!” Blair gritou. “Eu consigo andar.”

“Pare de lutar,” Raen rosnou. “Seu desafio está me irritando. Você só está piorando sua punição, pequeno atma.”

Punição?

Blair engoliu em seco.

Mas ela não podia agir assustada na frente desse cara. Ela tinha que permanecer forte e enfrentá-lo.

“Eu disse… Me. Ponha. No. Chão! ”

Ela bateu com a palma da mão nas costas dele para pontuar cada palavra.

"Muito bem."

Blair gritou quando foi retirada sem cerimônia do ombro do homem dragão e depositada rudemente de bunda no chão encharcado.

Eles estavam de volta ao acampamento, se é que se pode chamar assim.

Blair inclinou a cabeça para trás, afastou o cabelo molhado que cobria o rosto e olhou feio para o gigante que se erguia sobre ela contra um fundo de nuvens baixas.

Idiota.

Certo, sim, ele tinha acabado de salvar a vida dela. Mas isso não mudava o fato de que ele era um babaca. Um babaca de olhos azuis e cuspidor de fogo.

“Por que você tentou escapar de mim, atma?”

Blair se levantou, ainda encharcada e pingando. Vapor subia de seu corpo molhado e nu em tufos pálidos. Ela esfregou o cabelo para trás e lançou um olhar ardente para Raen antes de ir em direção a onde suas roupas estavam dobradas em uma pedra, exatamente como ela as havia deixado.

“Eu não estava escapando, seu grande idiota. Eu estava tomando banho.”

Ela se abaixou para pegar sua tanga. Só depois de já ter feito isso, ela percebeu o quanto estava expondo seu butim.

Bem, tanto faz. Não era como se o homem dragão não tivesse visto tudo e mais um pouco.

Antes que ela pudesse se endireitar novamente, no entanto, uma série de passos pesados ​​se aproximou dela por trás, sacudindo o chão a cada passo.

Blair tentou se levantar, mas uma mão firme a segurou pelo pescoço, mantendo-a curvada.

“Não minta para mim, atma.”

“Raen,” ela gritou. “O que você está fazendo?”

Aquela mão áspera empurrou Blair para frente, e ela jogou as mãos para cima, apoiando-se em um pedaço de pedra para não perder o equilíbrio.

“Estou te punindo.”

“Que porra é essa? ” Blair gritou de sua posição curvada. “Raen, você não pode me punir!”