Ninhada de Dragão Alienígena (Dragões de Arcturus #2)

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Era apenas um voo curto da cachoeira até as colinas onde o coração-de-ouro crescia. Raen voou baixo, seguindo os contornos da paisagem. Sua pequena companheira humana cavalgava em suas costas, seu pequeno calor empoleirado entre seus ombros.

Ela resmungou baixinho enquanto voavam — algo sobre a dor em seu traseiro — e Raen sorriu para si mesmo.

No entanto, seu atma cavalgava bem. Assim como o mais experiente dos cavaleiros de dragões. Ela não demonstrou sinais de medo enquanto ele voava baixo sobre as colinas e vales. Seu pequeno coração batia rápido contra sua espinha, mas Raen sentiu que era mais por excitação do que por medo.

Ele admirava a coragem de seu atma.

No final das contas, foi isso que o convenceu a ceder aos apelos dela.

Quando ela falou de seus amigos antes, ele ficou impressionado com sua total abnegação. Ela faria o que fosse preciso para ajudar seus companheiros, mesmo que isso significasse arriscar a vida e os membros.

Raen não poderia punir esse tipo de coragem.

Não, ele deve recompensá-lo. Alimentá-lo.

Era exatamente o tipo de coragem que um dragão desejava em uma companheira. Ela seria uma mãe de ninhada incrível. Feroz, destemida e rápida para defender aqueles que amava.

Ela seria perfeita.

Ele mal podia esperar para ver a barriga dela arredondada com o fruto do seu pau.

E Deusa, como seu corpinho macio o afetava. Seu apêndice de acasalamento estava em um estado constante de dor desde ontem, quando ele examinou suas curvas deliciosas e fendas perfumadas.

Agora ela estava vestida novamente com suas roupas de peles de animais. Raen relutantemente permitiu que ela as vestisse novamente. Era apenas uma precaução. Se eles encontrassem qualquer outra pessoa em seu caminho — humano ou dragão — ele não queria que olhassem para o corpo nu de sua companheira.

Isso era apenas para os olhos de Raen.

Até então, eles não tinham visto ninguém, mas o dragão não parava de passar os olhos pelo horizonte recortado.

Ele procurava ansiosamente por qualquer sinal de Kharnath.

Aquele bastardo maligno de um senhor dragão já saberia que seu sacrifício estava desaparecido. Ele teria encontrado as correntes quebradas e sentido o cheiro de carne humana no altar vazio.

Ele seria um Stormdragon muito irritado.

E ele estaria na caça.

Raen não tinha medo de Kharnath por si só. Ele o enfrentaria alegremente em combate individual. Mas Blair estava ali com ele — sua companheira predestinada — e ele precisava mantê-la segura a todo custo.

Por mais que isso doesse em seu orgulho, ele evitaria qualquer conflito, a menos que fosse totalmente necessário.

Pelo menos até Blair estar escondida em algum lugar seguro.

Quanto mais cedo eles conseguissem o que precisavam e saíssem daquele lugar, melhor.

No topo de uma colina particularmente alta, havia uma configuração de pilares verticais que foram erodidos por eras de clima. Antigas construções humanas.

Raen abriu suas asas e estacionou perto dessas pedras.

Ele abaixou uma asa até o chão, uma rampa para sua companheira desmontar. Assim que ela estava de pé sobre seus próprios pés novamente, Raen mudou para sua forma humanoide.