Graças ao calendário, temos novos começos todos os anos - apenas aguarde por janeiro, nossa recompensa por sobrevivermos às festas de fim de ano é um Ano Novo. Traga a grande tradição das resoluções de ano novo, deixe seu passado para trás e comece...
*Aquele agradecimento a quem comenta, divulga, favorita, vota...enfim....A história é de vocês! Obrigada
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Carol se lembra perfeitamente de quando passou por sua primeira decepção amorosa. Quando sua melhor amiga havia lhe dito que, em dois dias, estaria mudando de estado.
Ela se lembra que, no auge da sua adolescência, sentiu como se o mundo todo fosse acabar. O velho e comum drama adolescente.
Por dias, após a mudança, Carol se via triste, cabisbaixa e abatida. Todos ao redor achavam que era somente pela mudança de Paula, porém havia algo a mais. A descoberta de um sentimento profundo, escondido e confuso.
Até que, em uma quarta-feira de manhã, Terezinha entrou no quarto e, ao sentar ao lado da filha, disse exatamente o que ninguém mais percebia.
—Eu sei, Carol.
Encarando a mãe, Ana Carolina sentiu o peso por trás palavras.
—Como, mãe?
—As mães sempre sabem quando há algo com suas filhas. É o seu primeiro amor, minha querida. O mundo pode parecer que vai acabar agora, mas logo tudo volta ao conhecido normal.
—Mãe?
—Hum?
—Está doendo muito.
—Eu sei. As mães sempre sabem.
Ela se lembra de não dar tanta bola naquele momento para aquela frase. Porém, agora, entende perfeitamente o significado poderoso por trás da mesma.
As mães sempre sabem!
É a décima segunda ligação e nada.
—Atende...atende...vamos. –“Sua chamada está sendo encaminhada para a caixa de mensagens...”- Caralho. Acho bom que você esteja morta, Laura, só isso explica o fato de não estar atendendo está porra deste celular. -Tentando o celular de Sophia, em menos de dois toques a mulher atende.-
—Alô?
—Sophia? Graças aos céus.
—Carol? Aconteceu alguma coisa?
—Não sei. A Laura te ligou?
—Não. Ela buscou Júlia no colégio, como você havia dito.
—Sim, Júlia iria passar a tarde com ela e Elizabeth até que eu chegasse. Mas agora estou presa em uns trânsito monstruoso e não consigo falar com ela.