Meguru Bachira - "venha ser sozinha comigo"

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Ainda não revisado
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Pode ter alguns gatilhos sobre pai ausente, depressão e tals
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Pode ter erros ortográficos
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Ficou um pouco longo
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Tenha uma ótima leitora💞💐

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Todos os dias aquela mesma merda....
Dói tanto, mais tanto aquele sentimento de solidão. Ver os outros felizes com muitos amigos, e eu aqui sozinha, ver os outros namorando, e eu aqui....sem ninguém.

Perdi minha mãe muito cedo, minha "família" sou só eu e o alcoólatra do meu pai.

Não tenho amigos, não tenho família, não tenho nada

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Era 8:47, uma aula vaga. Bom por mim não faz diferença, eu já ia ficar a aula inteira desenhando.
Nunca fui muito fã de estudar, tirando artes. Sou extremamente apaixonada por desenho, pintura, esculturas, arquitetura, tudo....

Muita gente dessa escola me considerava "esquisita", isso por sempre ficar quieta de fone desenhando. Já me acostumei com os comentários e com a exclusão, mas as vezes dói.

[Quebra de tempo]

Já estava de tarde, o sol estava começando a sumir. Não queria encontrar meu pai, então fiquei em um parque desenhando um belo rio que tem.

Do lado tem um campo de futebol, tinha alguns garotos jogando, mas um em específico se destacava entre todos.
Ele tinha estatura até que alta, cabelo descolorido nas pontas, tinha franja também, e os olhos amarelos assim como girassóis. Ele se divertia tanto, fazia dribbles complexos.

O garoto estava sorrindo o tempo todo, mesmo com os comentários que os garotos invejosos faziam sobre ele. Seu sorriso era tão marcante, queria poder esconder minha dor assim como ele.
Seus olhos encontram os meus, era tão lindo quanto as estrelas, tão belo quanto os girassóis, e tão marcantes quanto o pôr do sol.
Senti minhas bochechas queimarem, desvio o olhar e volto para meu desenho.

[...]

Eu já estava indo embora quando trombei acidentalmente com um garoto da minha escola.

- Ah... desculpa! - falo logo voltando ao meu caminho.

Por mim estava tudo bem, mas assim que me viro o garoto segura meu braço e me puxa.

- Desculpar você? Acha que pode simplesmente trombar comigo e depois pedir simples desculpas? Esquisita! - diz apertando meu braço.

- Bom...eu não fiz por mal. - respondo mantendo a calma.

Ele e outros 3 amigos dele riram. Sinceramente não estava afim de ter que lidar com esse tipo gente no momento, eu apenas o ignorei e segui meu caminho.
O garoto aperta ainda mais meu braço, que acaba me machucando um pouco, e ainda aquela situação me lembrava do meu pai.

- Me solta....por favor - disse ainda tranquila.

- Com todo prazer, esquisita! - ele me joga para o lado, e passa quase por cima de mim rindo com seus amigos.

Os desenhos da minha pasta se espalharam pelo chão, a tela do meu celular trincou. Meus olhos encheram de lágrimas, e acabei não resistindo.

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⏰ Última atualização: Oct 14 ⏰

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