Bodas de Papel II

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Na entrada do Parque havia duas viaturas de polícia, além de vários guardas, o capitão estava logo na entrada me esperando.

"Finalmente chegou detetive, venha até aqui, tenho uma coisa para você!" Disse ele um pouco apreensivo.

Caminhamos por uns 3 minutos em silêncio, nunca fui muito de conversar e nem o capitão vai muito com minha cara, andamos até que pude ver ao longe algumas pessoas, eram da polícia também, detetives, cientistas florences, enfim, todos estavam ao redor de algo.

Nos aproximamos e uma jovem cientista florence se aproximou.

"Olá capitão, já podemos remover os corpos?" Perguntou ela.

"Ainda não, tenho que fazer uma coisa antes." Disse ele.

Nos aproximamos e pude ver o corpo de duas pessoas caídas ao chão, um homem e uma mulher, eram um casal, dava pra perceber por conta de suas alianças, havia uma toalha manchete de sangue bem ao lado dos corpo, junto de uma cesta de piquenique derrubada e a bolsa de mão preta de couro da mulher caída no chão.

O homem possuía cabelos pretos ondulados e um terno preto, ele possuía uma ferida de bala bem no meio da testa, a mulher possuía cabelos loiros com uma mecha vermelha, um vestido de cor branca com uma mancha vermelha de sangue em sua barriga, seu rosto estava com os olhos abertos com um olhar aterrorizante, eles estavam a uma distância de mais ou menos meio metro um do outro e no meio deles havia a marca registrada do desgraçado que outrora eu caçava, uma caixa de presente vermelha.

"Acho que você já está imaginando o porquê eu o trouxe aqui não é detetive?" Falou Eduardo.

"Imagino sim, mas o que você quer exatamente? Afinal pelo que eu me lembre, eu não tenho permissão para investigar esse tipo de coisa, não tenho nem permissão para estar em um cena de crime como o senhor já disse."

"Deixe de pantim homem, eu te trouxe aqui por um motivo diferente, realmente não iríamos lhe por no caso, mas me diga, isso aqui significa algo para você?" Perguntou ele colocando a mão no bolso de seu casaco e retirando um envelope de cor preta escrita.

"O Aniversariante"

"Já ficou meio óbvio que ele atacou de novo detetive, o que isso importa exatamente?" Perguntei.

"Veja o que está dentro garoto! Você não acha que eu iria te trazer aqui atoa não é?" Exclamou ele.

Dentro do envelope havia um papel com letras escritas a mão e uma pequena mancha de cor vermelha formando uma espécie de digital na parte de baixo da carta, na carta dizia:

"Caro Capitão de polícia Eduardo Almeida, fiquei bastante decepcionado quando você retirou o policial John, Miguel e o detetive de meu caso, já avisei antes para você que iria haver consequências se você não os colocasse de volta no caso, como prova de minha palavra, resolvi matar este casal que estava comemorando suas bodas de papel nesse belíssimo parque, tenha um bom dia e por gentileza, coloque novamente os investigadores originais no caso!"

”Ass: O Aniversariante"

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