A manhã seguinte foi marcada por um silêncio opressivo na casa de Patrick. Ele ainda estava atordoado com a ligação que recebeu na noite anterior. Dmitri, o pai de Ethan, havia ligado para seu pai, revelando a relação secreta que os dois mantinham. As palavras de Dmitri cortaram como uma faca, e agora o peso da traição e da humilhação pairava sobre Patrick.
O café da manhã se transformou em um campo de batalha. Quando seu pai entrou na cozinha, os olhos de Patrick não conseguiram encontrar os dele. Ele sabia o que estava por vir e não queria encarar a raiva que estava prestes a ser liberada.
“Você é um idiota!” seu pai gritou, a voz ecoando nas paredes da casa. “Um lixo! Como você pôde se envolver com aquele garoto? Eu sempre soube que você era diferente, mas isso é demais!”
A pressão aumentava, e Patrick tentou protestar, mas a voz de seu pai o silenciou. “Você é uma vergonha para esta família! Eu não quero mais você aqui!”
A dor da rejeição se misturava com a humilhação, enquanto sua mãe olhava com desprezo, como se ele fosse a causa de todos os problemas que enfrentavam. “Nós não temos um filho como você, Patrick!” ela disse, com um desdém que o fez sentir como se estivesse despedaçado.
E então a surra veio. As mãos de seu pai, que um dia foram um símbolo de segurança, agora eram armas de dor. Patrick não tinha como se defender, não havia lugar para se esconder. Cada golpe era uma lembrança de que ele não era bem-vindo em sua própria casa, que sua felicidade era um fardo. E mesmo quando a dor física se tornou insuportável, o que realmente o machucava eram as palavras que ecoavam em sua mente: “Você é uma vergonha.”
Finalmente, ele foi expulso. Jogaram suas coisas para fora, e Patrick, com lágrimas nos olhos e uma dor profunda em seu coração, saiu de casa. O mundo lá fora parecia sombrio e ameaçador. Ele não sabia aonde ir, mas não poderia ficar ali. Não depois do que aconteceu.
Com a cabeça cheia de pensamentos confusos, ele pegou o celular e discou o número de Victor Criss. Victor era um amigo antigo, alguém em quem Patrick sempre podia confiar. O telefone tocou várias vezes antes de Victor finalmente atender.
“Patrick? O que aconteceu?” A preocupação na voz de Victor era palpável.
“Victor, eu... eu preciso de ajuda. Meu pai… ele descobriu tudo. Eu fui expulso de casa.” A voz de Patrick tremia, e ele lutou para não chorar.
“Calma, calma. Onde você está?” Victor perguntou, a determinação evidente em suas palavras.
“Estou perto do parque, mas não posso voltar para casa.” A sensação de desespero era esmagadora, e Patrick só queria um lugar seguro.
“Fica onde você está. Eu vou te buscar,” Victor disse, e Patrick sentiu um alívio inexplicável ao ouvir aquelas palavras. A amizade deles sempre foi uma âncora em momentos de tempestade.
Em poucos minutos, Victor apareceu. Patrick se jogou no carro, o abraço de Victor lhe trazendo um conforto que ele não sabia que precisava. “Você está bem? O que aconteceu?” Victor perguntou enquanto dirigia.
Patrick contou tudo. A briga, a humilhação, a dor. Ele falou sobre Ethan e como seu amor por ele parecia ser uma maldição. Victor ouvia atentamente, sem julgamento, apenas com empatia.
“Você não precisa se preocupar com nada agora. A casa é sua também. Você pode ficar comigo o tempo que precisar,” Victor ofereceu. “Vou falar com meu pai e tentar organizar as coisas. Você merece um lar seguro, Patrick.”
Enquanto dirigiam, Patrick sentiu que, apesar de tudo, havia uma luz no fim do túnel. Mesmo com o peso da rejeição e da dor, havia esperança. Com Victor ao seu lado, ele tinha um lar temporário, um espaço onde poderia se reerguer e, talvez, encontrar uma maneira de se reconectar com Ethan.
Quando chegaram à casa de Victor, Patrick respirou fundo. O lugar tinha um ar acolhedor e familiar, e ele se sentiu um pouco mais à vontade. “Você pode usar o meu quarto. Vou arrumar as coisas para você,” Victor disse, enquanto Patrick olhava ao redor, sentindo uma mistura de gratidão e tristeza.
Assim que se instalou, Patrick não pôde deixar de pensar em Ethan. Ele pegou seu celular e, com os dedos trêmulos, abriu a conversa que tinham. O contato estava salvo como “Meu Sol”, um apelido que Patrick havia escolhido com tanto carinho.
Ele hesitou por um momento antes de começar a digitar.
CHAT:
Ethan (ET👽),
Patrick (Bixa💅)
Bixa💅: Oi, amor. Como você está?
Após alguns segundos que pareceram eternos, o celular vibrou com uma notificação.
ET👽: Oi, Pat! Estou bem. Um pouco cansado, mas bem. E você? Como está?
Patrick mordeu o lábio, tentando esconder a dor que sentia. A resposta dele tinha um tom otimista, como se tudo estivesse normal.
Bixa💅: Eu… estou em um lugar seguro agora. O Victor me acolheu.
ET👽: Ufa! Fico aliviado em saber disso. Você precisa de um lugar seguro.
Patrick sentiu uma onda de conforto com a resposta de Ethan. Era incrível como a presença dele ainda conseguia aquecer seu coração, mesmo à distância.
Bixa💅: Eu só queria estar com você. Queria que as coisas fossem diferentes.
ET👽: Eu também quero isso, Pat. Mas eu tenho uma surpresa para você!
Os olhos de Patrick se iluminaram ao ler aquilo. Uma surpresa? O que poderia ser?
Bixa💅: Uma surpresa? O que é?
ET👽: A casa onde vamos morar juntos! Eu e o William estamos organizando tudo. Amanhã de manhã vamos resolver os documentos. É uma casa velha, mas vamos reformá-la. Pintar, trocar algumas madeiras, limpar… Vai ficar linda!
Patrick não conseguia acreditar. Uma casa para os dois? Aquilo era mais do que ele poderia ter esperado.
Bixa💅: Nossa, isso é incrível! Estou tão feliz!
ET👽: Eu também! E vai ser nossa! Estou tão ansioso para começarmos essa nova fase juntos.
Patrick sentiu lágrimas de alegria brotando em seus olhos. Finalmente, havia uma luz no fim do túnel. Uma casa, um lar, uma vida ao lado de Ethan. Ele se permitiu sonhar um pouco mais, imaginando os dois juntos, decorando cada cômodo, rindo e construindo memórias.
Bixa💅: Não posso esperar para ver a casa! Estou contando os dias!
ET👽: Eu também! Nós vamos fazer isso juntos, Pat.
A conversa continuou, e Patrick percebeu que, mesmo em meio à dor e à rejeição, havia esperança. Com Ethan ao seu lado, ele sentia que poderia enfrentar qualquer tempestade.
Ao final da conversa, Patrick respirou fundo, sentindo-se um pouco mais forte. Ele tinha um lar temporário com Victor, mas a verdadeira casa, onde pertenciam um ao outro, estava prestes a se tornar realidade.
E assim, mesmo com os desafios que ainda enfrentariam, Patrick sabia que o amor deles era inquebrantável. E isso era tudo que importava.
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"Não importa quantas tempestades os atinjam ou quantas cicatrizes a vida lhes cause, seu amor sempre encontrará o caminho de volta um para o outro."
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Espero que tenham gostado
1204 palavras .
Patrick se amam tanto,o nome de contato deles ja entregam o amor😍
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⚠️•○《FORGES IN CONFLICT》○•⚠️
FanfictionA rivalidade entre as famílias Sinclair e Hockstetter é uma sombra que paira sobre Derry. Quando Ethan Sinclair retorna à cidade, ele traz consigo segredos e uma chama de conflito. Entre provocações e desentendimentos, ele se vê atraído por Patrick...
