É como um filme preso em silêncio,
Cenas cortadas, sem explicação,
Histórias que gritam por entre o vento,
Mas se perdem na escuridão.
As palavras que não puderam ser ditas,
Os gestos que nunca vão se mostrar,
Censura apaga, a vida limita,
E o filme se cala sem terminar.
Os rostos são sombras, sem expressão,
Os sonhos se esvaem, sem cor, sem som,
E cada momento vira ilusão,
Como se a vida não fosse de verdade.
Nos palcos da mente, ensaios perdidos,
Sussurros de vidas não vividas,
Cada cena esquecida se torna um lamento,
A dor da ausência é o único sentimento.
E mesmo na escuridão, há uma chama,
Um eco que clama, um grito contido,
Se ao menos a luz pudesse entrar,
Quem sabe esse filme poderia recomeçar.
Um final aberto, um recomeço,
Revelando as verdades ocultas,
Despertando os corações adormecidos,
E trazendo à vida os sonhos sepultados.
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Censura E Marcas Sooam Como Brisas
PoesiaEntre versos delicados e silenciosos, a poesia explora o poder invisível das palavras e das experiências que, como brisas, tocam nossa pele e nossa alma, deixando marcas profundas e sutis. Cada poema se torna um sussurro de resistência, uma expressã...
