Capítulo 04 - Você está tão feliz?

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Era meu turno de limpeza hoje.

Mas o gerente mandou outro funcionário para limpar.

Ele me pediu para aprender a fazer café atrás do balcão, para que eu tivesse tempo para relaxar. Desde que Pam esteve lá naquele dia, tudo mudou. Ele mal me repreendeu e falou bem. Na verdade, senti algum apoio dele.

Este deve ser um privilégio de braço direito.

- Estou desconfortável - reclamei em voz alta. Pheme riu ao ouvir isso.

- Eu te disse. Você é o novo braço direito dele.

Percebi por que a situação estava de cabeça para baixo.

Mas como eu poderia dizer a ele que não importa o que ele fizesse, poderia não funcionar. Eu mesma mal falei com ela.

- Eu só queria que ele dissesse o que realmente quer de mim. Ele fez tudo isso e talvez eu não consiga retribuir nada. O que vou fazer?

- Não pense demais. Ele apenas...

- ... Eu não gosto disso!

Eu me decidi. Arrumei meu avental e resolvi falar com o gerente. Marchei em direção a ele enquanto ele dava ordens aos outros colegas como um comandante com uma cara séria e os braços em volta do peito.

- Sr. Eak.

Gritei o nome dele, em vez de chamá-lo de gerente. O rosto severo se virou olhando para mim.

- E aí?

- Posso falar com você?

Coloquei as mãos no avental, apontei para fora e saí imediatamente. Ele me seguiu para fora, os braços ainda em volta do peito.

- Qual é o problema?

- Porque você fez isso? - Eu o acertei com uma pergunta direta.

Ele desembrulhou os braços e olhou para mim sem expressão.

- O que você quer dizer?

- Por que você me deu privilégio? Por que você não me deixa fazer meu trabalho? Eu deveria limpar hoje, mas você deu para Ngor. Você pode pensar que isso me ajudou, mas você já pensou em como outras pessoas vai pensar em mim Eu cuspi como me sentia. O grandalhão apenas ficou lá e deu um grande sinal, é certo.

- Eu só quero fazer você se sentir relaxada.

- E você acha que eu deveria ficar grata e colocar você em contato com Pam? Não faça isso. É uma perda de tempo.

- Não espero nada em troca.

- Bem, isso é bom. Já está claro. Vamos voltar.

Eu queria sair dali o mais rápido que pudesse, mas fui puxada por trás. Eu me virei e vi uma expressão triste em seu rosto, em vez de seu rosto normalmente severo.

- Eu admito. Esperava algo em troca. - Ele assentiu.

Ele esfregou o rosto com cansaço. - Gosto daquela cliente faz um tempo, mas não sei o que fazer.

- Você quer que eu seja seu braço direito.

- Você pode?

- Acho que não - respondi francamente. - Não quero ajudar você só porque trabalho aqui e não quero que Pam se sinta desconfortável com isso.

- Mas não estou pedindo nada além de apenas conversar com ela - disse ele. Sua atitude me enfraqueceu. Ele me lembrou Kawee quando pediu minha ajuda há alguns anos. Por que foi a mesma situação, mesmo com a mesma mulher?

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