Capítulo 25 - Meu amor

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Pam Pam Pam Pam Pam

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Pam estava tão brava comigo...

Ela me levou para casa e me deixou, sem sair do carro para se despedir. Ela me deixou sozinho na frente do meu apartamento. Não tive oportunidade de explicar nada.

Sua raiva queimou meu coração e deixou um grande buraco ali. Eu sabia que não conseguiria dormir naquela noite. Olhei para o relógio no meu pulso que marcava 2 da manhã. Hesitei em subir, tomar um banho e tentar dormir ou pedir um táxi e ir vê-la para esclarecer tudo.

Não foi difícil adivinhar o que eu iria fazer.

Vinte minutos depois eu estava na frente de seu apartamento, mas não conseguia subir. Eu precisava de um cartão de acesso. Eu nunca tinha conhecido aquele segurança do turno da noite antes. Ele não me deixaria entrar facilmente. Ao contrário do cara do turno diurno que me conhecia muito bem. No final, pedi à recepção que ligasse para Pam para avisar que eu estava lá. Rolei no meu telefone para matar o tempo por cerca de dez minutos, até que Pam apareceu vestindo camiseta, shorts e uma cara mal- humorada.

- Por que está aqui? Eu já tinha levado você para casa.

Apesar da tensão, senti que ela se importava comigo. Levantei-me animada e expliquei.

- Eu queria falar com você, caso contrário; Acho que não conseguiria dormir.

- Sobre?

- Sobre nós.

A recepção mudou à medida que nossa conversa ficava cada vez mais alta. Pam percebeu que estávamos sendo observados. Ela gesticulou para que eu a seguisse.

- Vamos subir.

Eu a segui. Eu já tinha definido minha intenção de passar aquela noite. Eu nunca pensaria que brigaríamos no nosso primeiro dia de namoro. Entrei na sala com ar condicionado. Pam cruzou os braços e olhou para mim sem me convidar a sentar.

- Diga o que você quer dizer e depois vá embora.

Fiquei triste porque ela já havia me expulsado. Vi uma expressão culpada em seu rosto, mas durou apenas um segundo. Ela ainda estava fria.

- Eu não saio por aí beijando.

- Mas eu vi.

- Você viu que Bua estava tão bêbada e beijou todo mundo, não só eu.

- Por que você...? - As sobrancelhas do rosto doce estavam juntas. - Estou com raiva de novo falando sobre isso.

- Talvez eu seja bonita. Todo mundo queria me beijar.

- Eu estou brincando.

Fiquei quieta novamente. Eu queria me dar um tapa por ter feito uma piada. na pior hora possível. Pam sorriu um pouco mesmo quando estava com raiva.

- Agora você acha que vai usar seu charme e tudo ficará bem.

- Você realmente vai me expulsar? São quase 3 da manhã - apontei para um relógio na parede. - Está tão escuro lá fora e tão perigoso. Um táxi na Tailândia me levaria a um hotel ou à beira da estrada.

- Como você veio aqui?

- Conheci um bom taxista.

- Você pode encontrar outro bom taxista.

- A motorista era uma mulher linda.

Olhei para ela e percebi qual era o problema. Minha linda menina estava com tanta ciúmes.

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