Capítulo 22 - Única no mundo

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É.... ISSSO VAI DAR MERDA

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Por favor entre.

Abri meu quarto e entrei. Pheme ficou na frente da sala, sem se mover enquanto me observava. Ele me disse que queria passar a noite lá e eu estava com tanta dor que me obriguei a fazer uma loucura.

- Entre. Faça o que voce quiser.

- Vou entrar.

O cara alto entrou e olhou em volta. Ele fez exatamente o que Pam fez e até se sentou no mesmo lugar que ela antes, Coloquei minha bolsa em uma cadeira perto da cômoda, mas continuei fixando os olhos nele. O quarto era pequeno. Não havia lugar para caminhar, então comecei a conversar.

- Você quer algo para comer?

- Não, obrigado.

- Gostaria de tomar um banho?

- É uma perda de tempo.

- Vamos fazer o que viemos fazer aqui.

Ele acenou para mim. Olhei para seu rosto inexpressivo que agora não expressava nenhuma emoção. Ele me convidou para fazer sexo, mas seu rosto dizia o contrário.

Aproximei-me e sentei-me ao lado dele no colchão, também sem expressão. Mas assim que me sentei, rapidamente me segurou como se estivesse prestes a desaparecer. O peso de seus lábios pressionando os meus me fez sentir desconfortável. Não era suave e doce como antes. Virei o rosto, mas parecia não haver lugar para me esconder.

- Não se mova.

Sua mão forte ergueu meu rosto e me forçou a olhar em seus olhos. Olhei para seu rosto incrivelmente lindo. Meu corpo estava pressionado contra o colchão e eu não conseguia me mover. Quando percebi que não poderia lutar com ele, deixei-o fazer o que quisesse. Ele estava em cima de mim. Não havia sentido em escapar.

O hálito quente de Pheme ficou mais pesado enquanto ela me beijava por todo o corpo. Ele sentou-se de joelhos e puxou a camisa pela cabeça, revelando seu grande peito branco e cabelo bagunçado. Ele se inclinou e me acariciou com minhas roupas. Eu não queria me mover porque a visão do homem à minha frente, como um velho bêbado e possuído pela luxúria, me incomodava e me enojava.

As pessoas podem ser tão nojentas?

Quando as pessoas eram possuídas pela luxúria, elas podiam parecer feias e nojentas ao mesmo tempo.

- Por que me olhas assim?

Foi então que o beijo parou, mas sua mão grande e grossa ainda estava sob minha camisa cobrindo meu peito. Isso não me excitou. Desejei que ele tirasse a palma quente do meu corpo.

- Estou curiosa para saber até onde você pode me levar.

- Como você se sente agora?

- Não sinto nada. - Eu o empurrei para deitar e sentei nele. - Deixe- me tentar, talvez seja melhor.

Eu fiz um movimento mesmo sem saber o que fazer. Eu só pude beijá-lo, mas não sabia onde colocar as mãos. Eu não tinha certeza do que fazer a seguir. Então decidi colocar as mãos nas calças dele, mas estava nervosa demais. para desamarrá-las.

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