décimo.

9 2 14
                                    

A atmosfera no estádio estava eletrizante, a torcida do Palmeiras lotava as arquibancadas, vestida de verde e branco, pronta para apoiar o time no confronto contra o Flamengo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A atmosfera no estádio estava eletrizante, a torcida do Palmeiras lotava as arquibancadas, vestida de verde e branco, pronta para apoiar o time no confronto contra o Flamengo. Anna e eu estávamos bem posicionadas, com um lugar privilegiado, as palmas e os gritos de animação já começando antes mesmo do apito inicial.

— Estou tão nervosa! — eu disse para Anna, enquanto observávamos os jogadores aquecendo. — Não consigo acreditar que estou aqui, assistindo ao meu ídolo jogar!

— É isso aí! E você vai ver como ele vai brilhar hoje! — Anna respondeu, com um sorriso contagiante.

O jogo começou e, assim que a bola rolou, a intensidade da partida foi evidente. O Palmeiras dominou a posse de bola logo nos primeiros minutos, com passes rápidos e jogadas ensaiadas. A torcida vibrava a cada drible e a cada tentativa de ataque.

O Flamengo, por outro lado, não se deixou abater e respondeu com algumas jogadas perigosas, mas a defesa do Palmeiras estava firme, e Richard, jogando no meio de campo, se destacava com suas assistências e visão de jogo. A cada toque na bola, o coração acelerava, especialmente quando Richard fazia jogadas que envolviam o ataque.

E então, aconteceu. Uma jogada linda, um contra-ataque rápido. Richard recebeu a bola na intermediária e, com um passe preciso, encontrou Piquerez na lateral. Ele avançou, passando por dois marcadores, e, com uma calma impressionante, acertou um chute preciso que estufou as redes do Flamengo.

O estádio explodiu em euforia, e eu gritei junto com a torcida, pulando e abraçando Anna. Era o primeiro gol da partida, e a comemoração de Piquerez foi contagiante. Ele correu para a bandeirinha de escanteio, levantando os braços em triunfo, enquanto a torcida entoava o nome dele.

Mas o melhor ainda estava por vir. O jogo continuou agitado, e a torcida do Palmeiras, com a moral lá em cima, pressionava o Flamengo. Richard parecia determinado a deixar sua marca na partida, e não demorou muito para que ele recebesse a bola na entrada da área. Com um movimento ágil, ele driblou um defensor e, com um chute certeiro, mandou a bola para o fundo da rede, marcando o segundo gol do Palmeiras.

A explosão de alegria foi indescritível. Richard correu em direção à torcida, e, quando se aproximou da câmera, levantou a mão, gesticulando para que todos prestassem atenção. Com o microfone a poucos metros dele, declarou em voz alta.

— Gaby, eu te amo!

O estádio se encheu de gritos e aplausos, e eu congelei por um instante, meu coração disparando ao ouvir aquelas palavras. A felicidade e o orgulho eram avassaladores, e a energia da torcida se misturava com as minhas emoções.

Anna me olhou, os olhos brilhando.

— Você ouviu isso? Ele falou que te ama.

Eu mal conseguia acreditar. A sensação de estar ali, testemunhando tudo isso, era surreal. Richard tinha feito um gol e ainda se declarou para mim na frente de todo o estádio. Era um sonho se tornando realidade.

Amor em campo Onde histórias criam vida. Descubra agora