LOWLTIERA I: MENTE

13- Raio e Gravidade

Fulgur não perde tempo e avança em Maxwell. No entanto, ele é paralisado no ar e jogado aos céus. O corpo dele rasga o vento em alta velocidade, enquanto a cada segundo seu entusiasmo cresce mais e mais. Maxwell usa suas habilidades para decolar em direção ao oponente. Todos que permanecem em solo veem ambos indo aos céus em alta velocidade.

Enquanto isso, Morgana e Nilo continuam a enfrentar Mako e Adam. Umbravitas descobriu o porquê do soco dele ter doido antes, na verdade o braço esquerdo do Vice-líder é uma prótese com um fragmental de gravidade, o que o torna uma arma eficaz contra os receptáculos. O principal objetivo de Morgana é incapacitar a prótese de alguma forma.

Nilo não conseguiu decifrar o porquê dos golpes de Adam o afetarem, já que não há nenhum sinal de fragmentais. No entanto, Hydrovitas já está conseguindo lidar melhor com o rapaz, embora continue levando golpes de vez em quando. O principal objetivo de Nilo é manter um combate à distância e dar um jeito de imobilizar Adam.

Maxwell agarra a face de "Oris", em seguida ele faz com que ambos caiam em alta velocidade, batendo com a cabeça no chão. O impacto faz uma pequena cratera que levantou parte do solo em volta. O homem fica pressionando o corpo de Fulgur contra o chão, enquanto aumenta a pressão a cada segundo, para se livrar daquilo, A Entidade invoca raios do céu, no entanto o Demônio Solar consegue se esquivar antes que pudessem acertá-lo. Oris se levanta, limpando a terra do cabelo.

- Você até que é habilidoso para um fóssil ambulante. - Diz com um sorriso arrogante no rosto. - No entanto... - Antes de terminar a frase, ele dispara em direção a Maxwell, é como se seu corpo tivesse virado energia pura, sendo como um raio vivo.

Oris acerta um poderoso soco no homem, que o faz o homem atingir e atravessar uma montanha. Ele não perde tempo e voa em direção a Maxwell, atravessando o buraco.

O Líder vê tudo em câmera lenta, é notável que Fulgur está apenas brincando com ele, visto que não há nenhuma ferida sequer e o sorriso sádico cravado em seu rosto apenas cresce.

O homem junta as mãos, fazendo com que todas os destroços da grande Montanha se movam como balas em direção ao Possesso.

- Que inútil. - Fulgur apenas passa as rochas para o lado, como se estivesse desviando bolas de papel. No entanto, quando as pedras passam para trás dele elas explodem em vários estilhaços, que atingem as costas e a cabeça de Oris. - Ah! Mas que... - Olha para as feridas indignado.

Essa pequena brecha dá a oportunidade de Maxwell agarrar o braço esquerdo de Fulgur, invertendo o centro gravitacional do membro, destruindo a armadura e fazendo-o abrir de dentro para fora. O espanto toma conta da expressão de Oris.

- Isso... - O sorriso sádico rapidamente se forma novamente em sua face. - É realmente incrível! Mas sabe, é uma pena. - Após dizer isso Fulgur corta o braço destruído fora. - Isso não é nada para alguém como eu.

A Entidade pisa no peito de Maxwell e o faz se chocar contra o chão, uma cratera se forma e uma nuvem de poeira sobe. O braço começa a se regenerar, no entanto, apenas se reconstrói apenas até metade do antebraço.

- Hm, acho que o corpo do pivete ainda não suporta uma regeneração total. Bom, isso vai ser trabalho pro moleque do Corpus depois.

O Demônio Solar tenta usar mesma estratégia, movendo seu braço rapidamente para inverter a gravidade da perna de Fulgur. Porém, um raio cai e atravessa o braço do homem, o cortando fora. Os gritos de dor do revolucionário ecoam pela região. Com um estalar de dedos, o corpo de Maxwell é preso por correntes feitas de raios.

- Eu tô começando a entender a sua habilidade. - Oris se afasta do corpo do homem. - Por enquanto são baseados em hipóteses, mas pelo que eu pude entender, para interagir com seres vivos você tem que tocar neles com as mãos, enquanto para interagir com outras matérias você apenas precisa triscar nelas. Provavelmente tem outras regras, mas eu não tô com saco pra resolver.