OS 3J's e o Lobo

𝟸| 𝙷𝚘𝚓𝚎 𝚘 𝚓𝚊𝚗𝚝𝚊𝚛 𝚜𝚎𝚛𝚊̀ 𝚋𝚊𝚗𝚌𝚘𝚗.

. . . 𝙰 𝙲𝙰𝙼𝙸𝙽𝙷𝙾 𝙳𝙴 𝚅𝙾𝙻𝚃𝙰

- Mia Joaninha, por que se irritou tanto com esse desmiolado? - Jake perguntou a Jane depois dela ter se irritado com depois de terem encontrado Lobo.

- Santo Deus,mio fratello! vocês me tratam como menininha, eu não posso mais me irritar?

Jane nunca era de se estressar mas se irritou de uma maneira fora do comum com Lobo.

- Tu nunca sentiu rancor se quer de una mosca! por que tudo isso?.

- Sinto uma coisa estranha em relação a ele. - Esse lobo, tão estranho né?

- Fique tranquilla! não deixarei nada acontecer a ti.

. . . .  𝚄𝙼𝙰 𝚂𝙴𝙼𝙰𝙽𝙰 𝙳𝙴𝙿𝙾𝙸𝚂 - 𝟸𝟹:𝙾𝙾 𝙷𝚛𝚜

- Madonna Mia! o que está acontecendo aqui? esse lugar está praticamente vazio há três dias. - Jake se indignou,depois de ver o estabelecimento do jogos de apostas completamente vazio, isso nunca aconteceu pois os porcos eram bem famosos e preferidos.

- Estamos praticamente sem ninguém a 3 dias! o que está acontecendo aqui?? Clark, já mandou alguém ir afundo nisso?!- Jeff diz irritado, e já batendo as mãos no balcão que estava a sua frente.

- Padrinho, já sabemos aonde todos estão, e por mais surpreendente que pareça, estão no celeiro do Lobo.

- Porca miseria! aquele maledetto, como conseguiu levar a maioria dos nossos clientes de anos? - Jeff diz com uma raiva extrema e indignação, ninguém tinha feito isso em mais de 10 anos que o Cassino existe.

- Vamos lá pra cima Padrinho, te falarei tudo que já descobrimos e tenho ideias do que faremos. - Clark disse calmo para que Jeff também se mantivesse calmo.

Jane os viu subindo, Jeff com o maxilar cerrado e segurando os pulsos com força, Jake com o olhar fundo de preocupação mas sempre confiante com a cabeça erguida.

Jane não se conteve e foi até o celeiro sozinha para ver o que estava acontecendo.

Mulheres são tão curiosas né?.

[...]

- Porquinha?! - Lobo diz em um tom irônico com espanto.

- Pezzo de merda!

- Nossa porquinha... - fez um bico de tristeza zombando de Jane - Assim você me magoa, va bene?.

- Lobo, esse seu celeiro imundo está lotado de pessoas! e pessoas que são nossos clientes a anos.

O celeiro estava realmente cheio, estava tudo bem arrumado por incrível que seja de imaginar, claro que não era igual a um cassino de luxo mas estava bem cheio para um celeiro que vende drogas caseiras. Tinham jogos, muita bebida e drogas, dava pra se ouvir muitas risadas e conversas.

-Eu tenho culpa que as pessoas preferem a imundície? Inclusive ainda bem que você tocou nesse assunto porquinha... - Jane se aproxima mais, convicta de que seria algo importante- estamos precisando de uma faxineira sabia? Você está livre nos finais de semana depois das nove?.

Jane ergueu uma sobrancelha, seu olhar repleto de incredulidade, enquanto uma risada nervosa se formava em seus lábios. Era como se ela quisesse acreditar no que estava ouvindo, mas a situação era tão absurda que não conseguia conter o sorriso que ameaçava escapar.

- Não pode estar falando serio né?.

-É sério se for sério pra você...- Lobos não perdem uma oportunidade sequer.

- Você é maluco sabia Lobo?

- Gosta de maluquices porquinha?.

Jane revira os olhos, não acreditava que Lobo estava a zombando tanto! como se ela fosse ingênua.

—Lobo, você não tem cumprido com o trato. Sua presença tem atrapalhado nossos negócios, e se eu fosse você, pensaria duas vezes: ou para com isso ou se prepare para sair da cidade. Não estou disposta a ter problemas por sua causa.

- Escuta aqui porquinha, eu não me rendo pra ninguém! Se as pessoas preferem um lugar novo eu não tenho culpa.

-As pessoas preferem? Ou você tem aparecido e interferido em todos os lugares que fazemos nosso trabalho a anos? Fique sabendo que nós também não nos rendemos a ninguém Lobo, acha que você é o primeiro a tentar tomar nosso território? Tu vai sair correndo como todos os outros, ou morto. Será que carne de Lobo é boa de se comer?. - Jane diz olhando no fundo dos olhos de Lobo com confiança e raiva.

Deve ser ruim Jane, tem certeza que quer experimentar?.

Lobo ficou surpreso com a reação de Jane, já que poucas pessoas o enfrentavam, principalmente mulheres.

— Escuta aqui, sua mulherzinha... — ele se inclina, aproximando-se do rosto de Jane, seu olhar frio e ameaçador . — Você realmente acha que só porque cresceu cercada por homens, sem a mamãe para te proteger, tem alguma autoridade aqui? Você não passa de uma piada, e eu não vou deixar que sua fragilidade interfira nos meus

Jane se afastou, a voz trêmula enquanto seus olhos enchiam de lágrimas, carregadas de dor e memórias inconsoláveis.

— Co- como você sabe da minha mãe? — gaguejou, a fragilidade de sua voz contrastando com a intensidade da situação.

— Você acha que eu sou idiota de vir para um lugar novo sem saber de nada? — ele retrucou, seu tom carregado de desprezo. — Não se crie pra cima de mim, sua mulherzinha que se ilude achando que está no mesmo nível que um homem!, Sua mammina não está aqui pra te proteger.

Jane sentiu o peito apertar. Com os olhos ainda cheios de lágrimas, ela virou as costas e saiu do local, seu coração pesado. Sempre fora sensível, assim como sua mãe, e aquela confrontação era mais do que ela conseguia suportar.

Os horários da Italia são os mesmos do Brasil então não estranhem!.