poema 142 - No fim, morri.

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E no fim, morri.
Morri com minhas incertezas,
Morri com minhas inseguranças.
Morri sendo quem sou
E quem um dia vou ser.
Morri com muita coisa entalada no peito.
Morri com saudade.
Morri da forma mais bonita
E também mais dolorosa.
Vivi uma vida honrosa
E vou viver outra mais uma vez.
As vezes, nem tudo precisa de um fim.
Deixei muitas coisas em aberto.
Mas é assim que funciona.
Fui enterrado junto das minhas maiores paixões
E também meus piores defeitos.
Espero que venham me visitar depois
Sempre terei uma nova história para contar.



(Senhor, tá parecendo carta de suicídio 😦)

Desabafos Artísticos De Uma Mente CansadaOnde histórias criam vida. Descubra agora