poema 148 - Gritos ensurdecedores.

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Gritos ecoam na minha cabeça.
Lágrimas escorrem sem pudor.
Meu coração bate forte
E meu ouvido arde.

Grito de volta.
Brigo com todas as vozes
Que me chamam incessantes
Como se eu fosse um tipo de santo.

Cuspo palavras na cara delas.
Chorando, desejando me controlar.
Então todas se aquietam
E começam a me encarar.

Um maníaco.
É isso que eles pensam de mim.
Um maluco, um chatinho.
Mas eles nunca estiveram no meu lugar.

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