poema 58 - Cartas de ninguém

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Cartas

Eu escrevo, escrevo e escrevo
Tudo que eu sinto sendo colocado no papel
A caneta desliza sobre a folha
Colocando minha vida em palavras

Uma pilha de cartas
Cada uma com um sentimento
Ela realmente serão lidas novamente?

Continuo a escrever
Escrevo como se minha vida dependesse disso
E talvez dependa

Eu releio aquele grande texto
Me sinto tão ridícula por ter escrito
Mas eu amo minhas cartas
Eu amo as escrever

Sentir tudo se esvaindo do corpo
E sendo transferido para aquele caderno
Eu amo minhas cartas
As cartas de ninguém

Desabafos Artísticos De Uma Mente CansadaOnde histórias criam vida. Descubra agora