𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟏𝟎.

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Ava Sharpe pov's

Cheguei no apartamento no final do meu turno, abri a porta e vi que todas as luzes estavam apagadas.

— Cheguei! - Falei em um tom alto para que Sara pudesse ouvir mas não obtive respostas. - Sara?

Fui para a sala, olhei para a cozinha e não havia ninguém. Fui até a cozinha e coloquei a comida que comprei na bancada.

— Sara?! - Perguntei mais uma vez e ainda estava sem respostas. Corri para o meu quarto e vi alguém deitado na minha cama. - Sara? - Me aproximei e vi que era a mesma dormindo. - Ai, graças a Deus. - Soltei um suspiro aliviado me agachando na altura da cama. Sara apertou os olhos dando sinais de que ia acordar e eu fiquei a olhando.

— Voltou... - Ela abriu um olho e disse com uma voz sussurrando.

— É, voltei. - Dei um sorriso de canto aliviado. - E voltei com comida, está com fome?

— Um pouco...

— Você me deu um susto. - Sara deu um espaço na cama e eu tomei a liberdade de me sentar.

— Por que? - Se ajeitou me olhando.

— Quando cheguei eu te chamei, mas você não falou nada. Achei que tinha acontecido algo...

— Estou bem. - Sara se sentou na cama. - Acho que eles estão planejando muito bem como vão vir me pegar.

— Não vamos deixar. - Olhei para o chão e depois levei meus olhos até ela que estava receosa. - Eu prometo. - Pude ver seu rosto relaxar quando prometi.

— O que você comprou?

— Pizza. - Me levantei e estendi a mão para ela se levantar da cama.

— Eu amo pizza. - Deu um sorriso meio desajeitado pegando minha mão e se levantando.

— Todo mundo ama. - Soltei a mão da menor e fui para a cozinha.

— Cadê o Nate? - Me seguiu.

— Ele e a Nora ainda estão na delegacia trabalhando no caso. - Abri a caixa de pizza.

— Por que você não está trabalhando no caso?

— Porque você faz parte do caso, estou cuidando de você, é o meu trabalho. - Peguei dois pratos.

— Acho que tem coisas melhores do que cuidar de mim. - Riu.

Eu a olhei, não havia algo melhor, mas fiquei calada dando apenas um sorriso de leve.

— Posso te perguntar algo?

— Depende.

— Por que você queimava a pele das pessoas quando matava elas?

Sara respirou fundo antes de me dar uma resposta.

— Cada um tinha uma marca, a minha era a de um canário, era uma condição de Ra's que a gente deixasse a marca da liga na pele das vítimas.

— Por que?

— Porque ele adora debochar da cara de vocês, brincar com vocês, fazer vocês de idiotas, mesmo com ódio do Ra's agora, eu preciso dizer, ele conseguiu. - Pegou uma fatia de pizza.

— Ei! - A repreendi e ela riu.

— Eu posso te fazer uma pergunta também? - Me olhou e deu uma mordida na pizza.

— Hum. - Peguei uma fatia e coloquei no prato.

— Não tem medo? - Ela me perguntou e eu olhei confusa enquanto comia a pizza com garfo e faca. - De me manter aqui no seu apartamento. Você está correndo um perigo me protegendo e, como você disse, eu estava tomando um remédio que afeta o meu humor, pelo que vimos, meu humor pode mudar em um momento aleatório... eu posso matar você.

Amor Criminal - AVALANCEOnde histórias criam vida. Descubra agora