𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟏𝟔.

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Ava Sharpe pov's

Já no dia seguinte, Nate já estava em casa, eram três horas da tarde e estávamos sentados no sofá vendo Sara andar para lá e para cá nervosa. Estávamos na delegacia, mas Sara me ligou extremamente nervosa, eu fui e Nate por alguma razão me seguiu, tive que jurar para meu chefe que trabalharia em pleno domingo por furar com ele e, já que Nate me seguiu, ele faria o mesmo, então não ficaria sozinha.

— Sara, se acalma. - Nate disse a olhando. - Estou ficando tonto.

— Me acalmar...? - Pude ver Sara parar de andar e lançar um furioso olhar para o garoto.

— Calma aí. - Eu ri vendo ela começar a enlouquecer. - Não vai surtar.

— Eu vou ver a minha irmã que eu nem conheço, quer dizer, conheço, mas não lembro... você entendeu!

— Sim, entendi bem. - Me levanto e fui até Sara pegando nos braços da loira para tentar acalmar. - Lembra da pulseira que eu te dei? - Ela ergueu o pulso mostrando a pulseira.

— É a pulseira que a sua mãe te deu?

— Ela vai te dar sorte, não precisa se preocupar com nada. - Ignorei totalmente a pergunta de Nate. - Tudo bem?

— Tudo bem...

— Ela não se acalmou nem um pouco. - Nate se levantou e foi até nós.

— Não mesmo. - Sara balançou a cabeça em negatividade.

— Deixei marcado seis horas com a Dinah, falei que você era uma convidada especial e que amava sushi então ela se encarregou de fazer alguns, Dinah não é só uma empresária de sucesso, ela também cozinha muito bem. Vendo pelo horário... - Peguei meu celular e olhei as horas. - Faltam três horas para nos encontrarmos. Por que já não toma um banho de uma vez? - Esfreguei os braços dela quando a mesma resmungou preguiçosa. - Vai, fica feliz ao invés de ficar nervosa, vai dar tudo certo e você precisa tomar banho.

— Tudo bem... - A soltei e ela se virou saindo da sala e entrando no corredor com portas.

— Falta ela desmaiar de tanto nervosismo. - Nate me olhou.

— Relaxa, ela vai ficar bem, quem não vai ficar bem é a gente próximo domingo, somos obrigados a ir trabalhar.

— Tudo porque você está de coração mole. - Ele brincou rindo da minha cara.

— Não viaja.

— Vai me dizer que não tacaria ela em uma dessas paredes nesse momento? Que não entraria naquele banheiro agora? - Revirei os olhos ao ouvir cada pergunta absurda. - Eu sempre tenho razão.

— Está se emocionando.

— Não se esqueça de que amanhã você ainda trabalha, então não pode beber além da conta, e não deixa Sara beber demais também, pelo que eu saiba não deu muito certo da última vez que ela acabou com duas garrafas de whisky.

— Foi um momento frágil, vai ser diferente dessa vez, mas ainda vou tomar conta para que ela não saia vomitando pelas ruas de Starling, não se preocupe.

— Certo... - Ele se virou e foi em direção a cozinha. - Sabe o que eu estava pensando?

— Fala. - O segui.

— Quero comprar um carro, acho que você também poderia comprar um, estamos recebendo bem e você anda juntando dinheiro tem um bom tempo, gastar dinheiro com Uber está acabando comigo.

— Podemos comprar um carro e dividir.

— Você vai me desculpar mas não quero ninguém transando no meu carro.

Amor Criminal - AVALANCEOnde histórias criam vida. Descubra agora