𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟐𝟎.

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Estava pensando... de dez em dez capítulos eu poderia fazer algo para agradar 🤔. Não se animem, apenas uma ideia que tenho na cabeça e quero botar em prática.

Boa Leitura!
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Sara Lance pov's

Eu estava sentada no sofá tomando um sorvete que estava no congelador. Laurel avisou que tinha e falou que eu poderia comer, eu não sou burra e não recusei, foi minha sobremesa do almoço que minha irmã — estranho falar isso, "irmã" — havia pedido para mim.

Eu coloquei um filme aleatória na televisão enquanto comia o doce, eu nem prestei muita atenção no filme, só no título horrível dela: Swamp Thaaaang. Esse filme era horrível, e por que tantos ás?! Por sorte a porta bateu, me fazendo ser obrigada a pausar o filme e me levantar do sofá — graças a Deus. —, coloquei a pote de sorvete em cima do balcão da cozinha e fui até porta, olhei pelo olho mágico e vi Ava. — ela não devia estar no trabalho? —

Abri a porta e pude perceber melhor a tensão que ela estava.

— Você está bem?

Não deu muito tempo de eu perguntar mais nada, foi rápido, impulsivo, eu só senti seus lábios nos meus, ela estava com raiva, seu beijo estava forte, gostoso, mas forte.

Entramos no apartamento ainda nos beijando, eu fechei a porta atrás de mim e Ava me prensou contra a mesma. O que estava acontecendo com ela? Meu corpo todo estava arrepiado, meu coração batia em um ritmo inexplicável, eu amava aquela sensação, mas ela não estava bem.

— O que... - Digo tentando me afastar do beijo. - O que deu em você? - Pergunto conseguindo sair daquele momento.

Não obtive respostas.

— Você não pode chegar do nada no apartamento de alguém e começar a beijar ela sem explicação, eu sou uma assassina mas não sou desesperada.

Ava só se virou nervosa tampando a cara, o que essa mulher tinha, pelo o amor de Deus?!

— Me desculpa, eu... - Não conseguiu falar mais nada e o silêncio se instalou no local. - Tudo bem, já deu. - Se virou para mim de novo e pegou na maçaneta da porta, ela estava cega? Eu estava na frente daquela porta.

— Sem chances. - Peguei em seu braço impedindo a mesma de abrir. - Você veio aqui, não disse nada e me beijou. - Não que eu não tenha gostado, eu gostei, mas é melhor quando a pessoa não está possivelmente cega de raiva. - O que aconteceu?

Sua mão soltou da maçaneta e ela soltou um ar que estava preso a, sei lá, quanto tempo.

— Nada.

Eu já vivi com mentiras por muito tempo da minha vida, se ela vier com mais mentiras eu vou acabar com a vida dessa garota.

Ava Sharpe. - Ela me olhou. - Eu também sei ser durona quando eu consigo.

— Eu vim aqui porque seu espírito infantil me acalma e você vai ser durona? - Meu espírito infantil?

— Depois a gente fala sobre esse tal espírito infantil meu e o porquê ele te acalma, agora você vai sentar naquele sofá e vai me contar o que você tem. - Apontei para o sofá.

Amor Criminal - AVALANCEOnde histórias criam vida. Descubra agora