Capítulo 3

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*08/09/2019*

P.O.V. - Bloom

Terminamos de lanchar, o bolo está realmente muito bom. Como só comemos duas fatias cada uma, ainda sobrou bastante para o jantar.

-Este bolo caiu do céu! Estava maravilhoso! - comentou a minha irmã.

-Na verdade, caiu do oitavo andar, já que ele disse que morava no andar de cima.

-Ou isso – concordou ela, rindo.

-O que pretendes fazer?

-Tens tudo pronto para amanhã?

-Bem, o que é preciso?

-Cartão de cidadão, os papéis que deram para a inscrição e... Bem, anda, eu ajudo-te, é mais fácil assim.

-Certo.

Depois de arrumarmos a cozinha e as coisas que eu preciso para amanhã, voltamos para a sala. Assim que nos sentamos, tocaram imediatamente à nossa campainha.

-Pelos vistos hoje estamos concorridas! - disse eu.

-Vai lá tu, pode ser o vizinho do bolo.

-Eu já disse que não quero nada dele! A não ser, talvez, outro bolo.

Ela riu.

-Vai!

-Certo!

Fui até à porta, vi quem era pelo olho mágico. Parece-me um dos funcionários da receção, traz uma caixa nas mãos. Abri a porta.

-Uma entrega! – disse ele, com uma caixa numa mão e uma folha e uma caneta na outra.

Peguei na embalagem, assinei onde o senhor me indicou e ele foi embora.

Fechei a porta e levei a caixa até à sala.

-Fizeste alguma encomenda, Daphne?

-Não, que me lembre, vê de quem é.

Olhei para a folha que vinha colada à caixa.

-É dos pais.

-A sério? – questionou ela, surpresa.

-Sim!

Ela pegou a caixa das minhas mãos e levou-a até à mesa de centro. Eu fui buscar uma tesoura para abrirmos.

-O que achas que é, Daphne?

-Se eu tivesse de apostar, diria telemóveis, tablets e computadores a combinar para as duas. Não trocamos há algum tempo os nossos e, estando na faculdade, é algo de que precisamos.

Cortei a caixa com a tesoura, quando acabei, a Daphne terminou de abrir a mesma.

-E não é que é mesmo - comentou ela.

A minha irmã tirou os aparelhos da caixa, ainda na embalagem dos mesmos. São exatamente iguais, a caixa traz também capas para eles.

-Não estava à espera de que fossem mesmo estas coisas – comentou a minha irmã.

Ela tirou as capas meio verde-água de dentro da caixa e pegou numa das embalagens dos telemóveis, abriu a mesma e colocou no telemóvel a sua respetiva capa, fazendo depois o mesmo com o tablet. Eu coloquei as capas azul-celeste, que vieram para mim, no meu tablet e telemóvel novos. Começamos de imediato a ligar os aparelhos e a prepará-los para serem usados.

-São incríveis! - disse eu, ligando já o meu novo tablet, acompanhado de uma caneta própria para poder desenhar nele.

-Realmente!

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