Capítulo 44: O Servo de Lord Voldemort

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S/n ficou imóvel enquanto Hermione gritava. Black se levantou de um salto e Harry sentiu como se tivesse recebido um grande choque elétrico.

"Achei isso na base do Salgueiro Lutador." disse Snape, jogando a capa para o lado, com cuidado para manter a varinha apontada diretamente para o peito de Lupin. "Muito útil, Potter, eu agradeço..."

Snape estava um pouco sem fôlego, mas seu rosto estava cheio de triunfo reprimido. "Você está se perguntando, talvez, como eu sabia que você estava aqui?" ele disse, seus olhos brilhando. 

"Acabei de ir ao seu escritório, Lupin. Você esqueceu de tomar sua poção esta noite, então levei um cálice junto. E muita sorte que levei. Sorte minha, quero dizer. Em sua mesa havia um certo mapa. Uma olhada nele me disse tudo o que eu precisava saber. Eu vi você correndo por esta passagem e sumindo de vista."

"Severus..." Lupin começou, mas Snape o interrompeu.

"Eu disse ao diretor várias vezes que você está ajudando seu velho amigo Black a entrar no castelo, Lupin, e aqui está a prova. Nem eu imaginei que você teria coragem de usar este velho lugar como seu esconderijo."

"Severus, você está cometendo um erro." disse Lupin urgentemente. "Você não ouviu tudo... Eu posso explicar... Sirius não está aqui para matar Harry..."

"Mais dois para Azkaban esta noite." disse Snape, seus olhos agora brilhando fanaticamente. "Eu estarei interessado em ver como Dumbledore reagirá a isso... Ele estava bastante convencido de que você era inofensivo, sabia, Lupin... um lobisomem domesticado..."

"Seu idiota." disse Lupin suavemente. "Um rancor de colegial vale a pena colocar um homem inocente de volta em Azkaban?"

BANG! Cordões finos, semelhantes a cobras, saíram da ponta da varinha de Snape e se enrolaram em volta da boca, pulsos e tornozelos de Lupin; ele perdeu o equilíbrio e caiu no chão, incapaz de se mover. Com um rugido de raiva, Black foi em direção a Snape, mas Snape apontou sua varinha direto entre os olhos de Black.

"Dê-me uma razão." ele sussurrou. "Dê-me uma razão para fazer isso, e eu juro que farei."

Black parou de repente. Seria impossível dizer qual rosto mostrava mais ódio.

Harry ficou ali, paralisado, sem saber o que fazer ou em quem acreditar. Ele olhou ao redor para S/n que parecia tão em conflito quanto ele.

Rony parecia confuso como ele estava, ainda lutando para segurar o Scabbers que lutava. Hermione, no entanto, deu um passo incerto em direção a Snape e disse, com uma voz muito ofegante. "Professor Snape... não faria mal ouvir o que eles têm a dizer, o... faria?"

"Srta. Granger, você já está enfrentando suspensão desta escola." Snape cuspiu. "Você, Grindelwald, Potter e Weasley estão fora dos limites, na companhia de um assassino condenado e um lobisomem. Por uma vez na vida, segure a língua."

"Mas se... se houve um erro..."

"FIQUE QUIETO, SUA GAROTA ESTÚPIDA!" Snape gritou, parecendo de repente bastante perturbado. "NÃO FALE SOBRE O QUE VOCÊ NÃO ENTENDE!" Algumas faíscas saíram da ponta de sua varinha, que ainda estava apontada para o rosto de Black. Hermione ficou em silêncio.

O aperto de S/n em sua varinha aumentou.

"A vingança é muito doce." Snape respirou para Black. "Como eu esperava ser o único a pegar você..."

"A piada é com você de novo, Severus." Black rosnou. "Contanto que esse garoto leve seu rato até o castelo." Ele sacudiu a cabeça para Ron. "Eu irei silenciosamente..."

"Até o castelo?" disse Snape suavemente. "Não acho que precisamos ir tão longe. Tudo o que tenho a fazer é chamar os Dementadores quando sairmos do Salgueiro. Eles ficarão muito felizes em ver você, Black... felizes o suficiente para lhe dar um beijinho, eu ouso dizer. Eu..."

Grindelwald's BurdenOnde histórias criam vida. Descubra agora