capítulo 44

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Luna 🤍

Contém gatilhos😞

Terminei a última unha do dia e agradeci mentalmente, minhas costas gritando horrores, preciso urgentemente de uma folga, todos os dias tem sido assim durante a semana, bastante corrido e eu não vou mentir, amo de verdade.

Abrir minha conta inter para ver quanto faturei hoje e não pude conter meu sorriso quando vi 500 reais, estava morta de cansada, porém valeu a pena, olhei o horário e já era 17:45 da tarde, faltava 15 minutos para meu bebê largar do colégio, limpei tudo direitinho e sair vendo um dos seguranças do Russo ali, uma das vantagens de ser filha do chefe do tráfico é essa, nunca vai andar a pé e nem sozinha, vantagem ou falta de privacidade? Eis a questão.

Entrei no carro e ele já sabia o destino, todo dia a mesma rotina, e eu amo viu, amo uma rotina corrida.

Demorou uns 10 minutos e já estávamos na frente da escola do neném, sair do carro e fui na recepção.

__ Jota lima, por favor. - falei o nome do meu filho e esperei uns segundos.

__ ele já foi liberado senhora. - olhei estranho e assenti indo em direção ao carro.

__ meu pai pegou o Jota? - perguntei ao segurança que negou com a cabeça e meu peito apertou de uma forma que eu não sei explicar, do nada meu celular vibra e eu peguei sentindo meu peito se despedaçar aos poucos.

Whatsapp 📱

Wl: vem pegar nosso moleque amor.
Foto em visualização única.

Abrir a foto e era o Jota desacordado, não entendi nada, pois fazia meses que não falava com ele, depois daquele auê todo ele se afastou como tinha prometido e mal via ele pelo morro, mandei uma interrogação sem entender e ele mandou um áudio.

Wl: colfoi gatinha, vai pagar de doida agora? Vem pegar ele pô, tu sabe onde me encontrar, vem sozinha e sem escândalo, quero trocar uma ideia contigo pô namoralzinha. - ouvir e meu corpo gelou por inteiro sem saber o que fazer, respondi a ele dizendo que iria, porém mandei um print da conversa para o Hugo e o áudio dele também, logo ele me ligou.

Ligação 📱

Periguinho: colfoi do bagulho preta? Entendi caraí nenhum.

__ eu não sei como mas o Wl pegou o Jota na escola e agora mandou eu ir até a casa dele para buscar e pediu para eu ir sozinha, não tô sentindo um negócio legal então por favor me espera por aí e vamos lá.

Periguinho: wl? No morrão? Esse maluco pulou para o lado dos Ada porra, não vem não Luna, eu resolvo esse caô. - nem deixou eu dizer mais nada e simplesmente desligou, neguei sentindo meu peito doer novamente e mandei o segurança do Russo me levar até lá.

No caminho avisei tudo ao russo que disse que ia brotar com o bonde dele e eu fiquei mais nervosa ainda, algo me dizia que isso não ia dar certo, alguma coisa tava para acontecer, só não sabia o que.

Parecia que o caminho para o morro tava mais distante do que o normal, mas logo chegamos e já se via o clima parado, ruas desertas e algo me dizia para não subir esse morro, mas era meu filho e por ele eu faria tudo, até morrer por amor a ele.

Minutos depois estávamos na rua da casa do Wl, quando iria sair do carro, ouvir um tiro dentro daquela casa seguido de mais dois e alguns gritos, não esperei mais nada e entrei correndo lá.

Wl: demorou mais chegou né não amor.- falou assim que eu entrei por aquela porta, dei um passo para trás vendo o Hugo caído no chão com um tiro na barriga e o Jota ao lado dele desacordado e também com um tiro na barriga, me joguei ao lado deles.

__ você tá maluco caralho? - ia pra cima dele mas um dos 7 caras que estavam aqui dentro me segurou.

Wl: se liga Luna, te dei chance pra caralho pra fazer diferente e tu não quis pô, agora vai ser do meu jeito Jae? - riu diabólico e eu neguei tentando me soltar dos caras. - vamos brincar pô, temos tempo antes de tudo acontecer.

Olhei pra ele sem entender nada e pensando em quando meu amigo tinha se tornado aquilo que estava na minha frente.

Ele se aproximou e rasgou minha blusa me deixando apenas de sutiã e calça.

Perigo: ta maluco Wesley porra? Deixa ela em paz, quer me matar? Me mata caralho, só deixa ela em paz.- falou quase sem voz.

Wl: cala a porra da boca, não mandei tu falar caralho, ela quer, não quer amor? - segurou meu maxilar forte e eu neguei com lágrimas nos olhos sentindo meus braços ser segurados por um cara atrás de mim.

Vi o Wl mirar a arma na cabeça do Jota e me desesperei.

__ para com isso, o que você quer? Me diz, eu faço o que você quiser cara. - falei tentando fazer ele parar e ele riu, me dando um selinho.

Wl: leva o moleque.- falou com um dos caras e ele pegou meu filho no colo que estava todo mole e desacordado.

__ pra onde você vai levar ele? O que você fez com ele Wl? - as lágrimas caíam sem que eu permitisse.

Wl: nada demais amor, dei um bolo de chocolate que ele tanto queria, sabe o que acontece se ele comer glúten? Sem querer eu dei um bolo com glúten sabe? Não deu minutos e o garoto começou a ficar mole e apagou.

Tentei avançar nele de novo mas estava sendo segurada, ele mirou e deu um tiro no Hugo próximo a virilha dele, me fazendo gritar.

__ para com isso caralho, o que você quer? - falei alto e ouvir a porta abrir, quando o segurança do Russo entrou, deu nem tempo e o Wl atirou bem na cabeça dele, tentei me soltar e ele se aproximou de mim com sangue nos olhos.

Wl: não adianta tentar nada Luna, hoje eu tô no comando, ninguém vai te salvar e se você não fizer o que eu quero agora, quem vai pagar é teu homem ali.

Neguei chorando e ele rasgou meu sutiã me deixando com os peitos do lado de fora, os caras riu e o Hugo tentou levantar, mas tava sangrando muito.

Wl: eu tentei de tudo pô, dei todas as chances que tinha e você nada, agora vai ser do meu jeito. - apertou um dos meus peitos e colocou na boca chupando de todo jeito o que me fez sentir dor e tentar encolher e ele mordeu puxando o bico, gemir de dor e ele soltou vendo o sangue escorrer.

__ para, não faz isso por favor. - implorei e ele me deu um tapa no rosto.

Wl: cala a boca, você quer que eu sei, só tá assim porque o perigo ta aqui, não se faz de difícil.- falou e me deu um selinho.- quem vai ser o próximo?

Vi os caras se animar e olhei para o perigo que tava apagando e voltando a todo minuto.

Já não aguentava mais, meus peitos já doíam e sangrava muito, eles estavam me torturando só na parte do peito, chupavam e mordiam, puxavam com toda a força, tava quase desmaiando de dor quando ouvir a porta ser arrombada e o Russo entrar com o bonde dele.

Aí que piorou tudo, fui arrastada pelo cabelo, o cara e o Wl me levaram para o quarto e eu ouvia a troca de tiro lá fora, eles colocaram a cama impedindo a porta e me jogaram nela, tiraram minha calça junto da calcinha e o Wl me penetrou com tudo enquanto o outro cara ria e gravava tudo.

Wl: geme pra mim caralho, para de chorar e curti o momento. - mordeu meu peito de novo e eu nem sentia mais dor, só queria que aquilo tudo acabasse.

__ eles vão matar você e eu vou amar ver isso. - falei quase sem forças.

Wl: mas antes de morrer eu vou ter fudido essa buceta gostosinha pra caralho. - me penetrou com mais força, e ficamos nisso até ele cansar e gozar, estava fraca, sem forças e só queria que me tirassem daqui e me entregassem meu filho, foi em questão de tempo para o Russo aparecer pela janela com mais dois caras e atirar certeiro no cara que estava gravando e ele cair morto, o Wl tentou levantar e correr mas foi em vão, o Russo atirou bem no peito dele, o que fez ele morrer na hora, sorrir aliviada e apaguei.

Por AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora