Cap. 13 - Dra. BDSM.

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Ling arrancou meu vestido suavemente, me circulando como um felino observa sua presa. Eu mal notei ela percorrendo meu corpo. Eu estava muito ocupada saboreando sua visão.

Ela abaixou a parte de cima do seu próprio vestido, exibindo seu torso elegante, agora muito mais perto e numa iluminação muito melhor. Não usava sutiã. Ela era ainda mais perfeita do que eu tinha percebido anteriormente. Não parecia haver uma grama de gordura em si, apenas o delineado feminino de músculos esguios por toda sua altura, e o desenho milimétrico dos seus seios médios.

Arrastando seu rosto tentadoramente perto de mim, me rodeava como uma serpente. Eu queria tocá-la. Eu necessitava tocá-la. Mas ela disse que haviam regras aqui, e esse pensamento me fez ficar quieta. Se curvou em um movimento rápido, dando uma mordida no meu seio esquerdo por cima do sutiã de renda.

Eu dei um gritinho com a mordida afiada e ela se afastou, ainda me rondando. Chegou ao meu quadril e enlaçou dois dedos em cada lado de suas laterais, esticando o tecido da calcinha e me puxando para seu peito nu.

- Você é demais. - ela me disse, me virando de costas para si. Seus seios colados em minhas costas. - A virgem com o corpo mais sexy do mundo. Malditamente perfeita. - enquanto ela falava, eu a senti se ajoelhar atrás de mim. Eu fiquei intrigada com o que ela fazia até sentir uma outra mordida afiada, dessa vez na minha bunda.

Eu arfei uma respiração. Porra, isso tinha machucado. Olhei para trás e ela estava beijando a ferida feita, com carinho, seus dentes deixando marcas claramente visíveis na pele.

- Eu quero cortar todas as suas roupas para fora do seu corpo, mas eu amo tudo que você veste, e eu não faço ideia de onde você as compra, não conseguiria substituí-las. - Ela divagou tocando minha calcinha enquanto falava.

- A calcinha é da Victoria Secret's, assim como o sutiã. - eu disse, querendo ajudar.

Ela me deu um sorriso de aprovação que era só dentes, seguido de um tapa forte na minha bunda.

- Não se mova. - ela me disse, caminhando até a cabeceira da cama.

Meus olhos se arregalaram. Eu não sabia exatamente o que estava esperando quando ela disse cortar, mas a visão de uma tesoura no "quarto da dor" enviou uma onda de pânico por todo meu corpo.

Até onde ela iria? Até onde eu iria deixá-la ir?

Ela riu maliciosamente ao olhar meu rosto.

- É apenas para cortar as roupas, eu jamais cortaria sua pele. O mero pensamento é repugnante para mim. Eu só quero deixar algumas marcas, baby.

Ela se voltou para mim, agarrando a frente do meu sutiã e o puxando para fora, cortando-o em um movimento limpo, diretamente entre os bojos.

Seu olhar estava colado aos meus pequenos mamilos caramelo, e eu os sentia apertar cada vez mais que se passava um segundo. Ela os beliscou, um a um, primeiro levinho e depois mais forte, finalmente, lhe dando um beliscão firme.

- Quão sensíveis eles estão? Você gostou do primeiro toque ou do último? - ela os beliscou ainda mais duro e eu gemi. - Ou assim? - questionou.

Eu engoli. Era uma resposta fácil para mim, mas as palavras simplesmente não saíam. Fiz um esforço enorme e consciente para dizer:

- Assim.

- Ótimo. Eu tenho algo para você. - ela caminhou de volta para a mesa de cabeceira, alcançando algo dentro de sua gaveta, tirando um tipo de corrente de prata. Ela voltou até mim e fixou em meus mamilos algum tipo de grampo antes mesmo que eu tivesse alguma ideia do que eram. - Grampos para mamilo. Estão muito apertados?

IN FLIGHT: Up In The AirOnde histórias criam vida. Descubra agora