Cap. 7 - Dra. Ranzinza

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O som do meu despertador me acordou de um sono profundo. Eu soube no segundo que foquei meus olhos que essa ia ser uma manhã brutal, só pelo ritmo das minhas têmporas.

O relógio marcava cinco horas da manhã, mas meu corpo acreditava que ainda era uma.

Eu não estava surpresa em notar que Ling havia partido, mas estava surpreendentemente desapontada. Como não havia mais qualquer efeito nefasto de álcool no meu sistema, eu sabia que tinha um problema. Eu estava começando a gostar dessa bastarda pervertida rica.

Fui direto para o banheiro, prendendo meu cabelo em um coque alto. Não havia tempo de lavar e secar, por isso não o faria.

Eu joguei minha camisola de volta, com minha pele ainda ligeiramente úmida, planejando usá-la até a hora de me arrumar para o trabalho. Eu estava tão acostumada a compartilhar quartos com Ying que era apenas uma segunda natureza estar sempre vestida.

Minha porta do banheiro estava entreaberta, então quando a porta de entrada abriu e fechou, eu congelei no espelho. Eu saltei porta a fora, surpresa e aliviada com a presença de Ling.

Ela se juntou a mim no banheiro sem perguntar. Nem mesmo Ying era tão familiar comigo, por isso me pegou de surpresa ela se juntar a mim tão casualmente, logo após meu banho.

Ela me entregou uma xícara de café, dois comprimidos brancos e duas garrafas d'água.

- Os comprimidos são para a ressaca, e a água para desidratação. Acredite, vai precisar. - ela me disse.

Tomei as pílulas com dois grandes goles em uma das garrafas. Sorvi um pouco de café para dentro. Fui humanizada quase que instantaneamente.

Eu vi que ela tinha mudado de roupa. Ela estava de volta em um terninho, dessa vez branco. Olhar fresco e bem descansado.

- Você voltou para sua casa? - eu sabia pouco sobre ela, mas sabia que ela tinha moradia aqui em Nova York. Meus olhos estavam em seu blazer impecável, com uma costura que chamavam os dedos.

Eu não tinha aproveitado devidamente a chance de vê-la sem roupas. Droga.

Quando olhei para ela, nossos olhares se encontraram pelo espelho. Nós duas estávamos de frente para ele, mas seu olhar viajou para o meu corpo, mais intenso do que nunca, e me fizeram olhar também.

Minha camisola fina, combinada com o meu corpo úmido, tinha deixado-a meio transparente. Puxa, eu poderia facilmente estar nua, pensei atordoada.

Mas ela saboreava a visão tão avidamente, como se nunca tivesse olhado algo mais apetitoso. Era uma sensação inebriante, ter colocado esse olhar nela.

Ela se posicionou diretamente atrás de mim, com os olhos de forma constante em meus seios. Eles estavam pesados e eu estava desesperada para que ela os tocasse.

Eu inconscientemente arqueei um pouco minhas costas, meus ombros indo para trás e meu peito para frente, meus mamilos claramente visíveis enquanto roçavam no tecido fino da camisola. Eles estavam duros como pedra e endureceram ainda mais quando senti o calor que emanava dos olhos da doutora.

- Eu não quero fazer você chegar atrasada. - ela murmurou. - Mas eu preciso fazer alguma coisa. - ela apertou-se contra as minhas costas, seu ventre aquecendo minha bunda. Suas mãos cobriram meus seios, finalmente, e eu gemia, arqueando ainda mais enquanto ela os amassava em suas mãos. - Olhe para mim. - retrucou, e eu a obedeci imediatamente, encontrando seus intensos olhos pelo espelho. - Eu gosto dessa camisola. - disse ela distraidamente, enquanto continuava a me tocar. - Abra mais suas pernas. - ela me disse, e elas simplesmente se abriram, como se meu corpo e sua boca tivessem algum tipo de acordo do qual eu ainda não estava a par. Uma mão continuou amassando meu seio esquerdo, apertando perfeitamente o mamilo, enquanto a outra corria ao longo das minhas costelas, pelo meu abdômen, e em linha reta para o meu ventre. Elas começaram a fechar com a invasão. - Abra mais amplo. - elas só obedeceram novamente. - Eu quero dar prazer para cada centímetro de você, mas, nesse momento, eu só quero fazer você gozar. Eu só preciso te tocar. Deite sua cabeça aqui contra meu ombro. - ela me disse enquanto esfregava meu clítoris com o polegar, ao passo que o indicador e o médio passeavam em minha entrada, quase como me provocando. Ela prendeu a respiração quando me sentiu. - Porra. Uma virgem fodidamente molhada. Você é demais para mim, Orm.

IN FLIGHT: Up In The AirOnde histórias criam vida. Descubra agora