Ela retornou rapidamente com a sobremesa, a servindo em uma taça de vidro pesada. Ling levou uma colher até minha boca.
- Hmmmm. - eu disse, sorrindo para ela, minha boca ainda cheia.
Inesperadamente, ela se inclinou e me beijou. Foi tão diferente do tom da refeição que tínhamos compartilhado que eu quase a empurrei assustada. Em vez disso, fiquei quietinha, retribuindo o beijo de forma hesitante.
Esta era a parte mais difícil entre nós, pensei. Nada ao nosso redor fazia sentido para mim, exceto essa maldita parte, malditamente perto de ser perfeita demais.
Ela se levantou, me puxando junto, e eu só pude ver um borrão claro sobre a mesa enorme antes que eu pudesse piscar. Ela tinha afastado com impaciência nossos pratos da mesa, e me colocado sobre ela. Agora, entre as minhas pernas, me olhava fixamente enquanto desenrolava a toalha de sua cabeça, deixando livres seus fios de seda brilhantes e úmidos. Eu estava tão perdida no movimento de suas mãos ajeitando os fios molhados que quase não percebi que sua toalha estava pendurada de forma bem precária, com menos do que um nó a sustentando em seu colo. Meu vestido fora empurrado para cima em apenas um movimento.
- Você está muito dolorida? - Sua voz era um sopro áspero contra meus lábios.
- Eu não posso imaginar estar muito dolorida para isso. - eu disse a ela, minha mão descendo pelo seu corpo até acariciar sua intimidade molhada.
Eu corri minhas mãos em seu abdômen, em seguida, ao longo dos braços esguios e musculosos, retornando depois aos seus ombros.
- Você tem o corpo perfeito. Não acredito que realmente é desse tom de pele em todos os lugares. - Ela sorriu, apreciando o meu prazer com seu corpo.
- Minha mãe era do nordeste da Tailândia, da Província de Kalasin, embora a família tenha parado de falar com ela quando fez dezoito anos. Foi um escândalo completo para a família chinesa pura do meu pai quando eles se casaram. Na minha família todos têm a pele amarela pastosa de chinês, como seria de esperar.
Eu ri.
- Pastosa? E quanto a mim? Eu sou pastosa?
Ela se abaixou, aninhando em meu pescoço.
- Sua pele é a perfeição cremosa, Nong.
Eu finalmente tive a chance de tocá-la, acariciando suas costas, a barriga, estudando seu corpo com incrível admiração enquanto corria minhas mãos sobre ela.
Ela agarrou uma das minhas mãos ocupadas, puxando-a até seus lábios, depositando um singelo beijo em meu pulso. Ela o estudou atentamente, e eu vi a marca das cordas lá. Os traços tinham um padrão distinto, como se ela tivesse me marcado, temporariamente, com sua própria marca especial.
- Eu amo ver isso em você. - murmurou contra a minha pele marcada. Abriu minhas pernas as deixando escancaradas, me empurrando deitada contra a mesa. Ela se equilibrou em cima de mim, deixando um braço livre para apontar sua mão para minha entrada. Estremeci quando ela se deteve, ainda com meus olhos fechados. - Olhe para mim. - ela ordenou, sua voz dominante à tona novamente. Isso tinha desaparecido logo depois que transamos pela primeira vez, sendo substituída por um tom mais suave e charmoso. Eu senti saudade desse domínio. Eu a obedeci. - Olhe para mim e se mantenha assim. Eu vou puni-la cada vez que desviar o olhar enquanto eu estiver dentro de você. - Eu balancei a cabeça. - Me peça por isso. - ela ordenou, seus dedos subindo e descendo minha entrada.
- Por favor, P'Mor, me fode. - eu adorava chamá-la assim, sondando as curtas sílabas e as alongando, como se estivesse rezando.
Ela gemeu e o fez. O primeiro impulso cortante atingiu minhas entranhas doloridas e trêmulas, mas não era desagradável. Quando ela tirou e mergulhou de novo, um som profundo rasgou sua garganta, e eu esqueci completamente da dor, o prazer pulsando dolorosamente por todo meu corpo, construindo meu próprio âmago.
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IN FLIGHT: Up In The Air
FanfictionQuando Orm, uma reservada comissária de bordo, recebe um olhar da médica bilionária proprietária de uma rede de hospitais Dra. LingLing Kwong, ela perde toda a sua compostura duramente conquistada. Para uma garota que pode facilmente manipular uma b...