Arco 02: A Torre 06: A Partida Turbulenta

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Arco 02: A Torre 06: A Partida Turbulenta

Durante a noite, Subaru foi chamado pelas Deusas para uma conversa. Elas lhe contaram sobre alguns problemas que poderiam surgir e que ele poderia evitar. Themis alertou Subaru de que, ao se aproximarem da torre, poderiam ser atacados pela guardiã, que poderia confundi-los com invasores. Ela pediu que Subaru tomasse cuidado e mencionou que, durante a saída, a meio-elfa poderia dificultar a partida deles. Subaru agradeceu pelos avisos e decidiu conversar com seu grupo para elaborar um plano. Após a conversa com as Deusas, Subaru suspirou, sentindo que seu grupo estava quieto demais, mas não deixaria que isso atrapalhasse sua saída. Ele reuniu seu grupo e contou tudo o que as Deusas lhe disseram. Ao ouvir, Hedwig ficou um pouco irritada e perguntou:

— Esses filhos da puta não conseguem nos deixar em paz, Su. O que iremos fazer? Se eles realmente forem nos atrapalhar, eu posso matá-los?

Subaru explicou que, apesar de ser uma boa ideia, a meio-elfa era candidata a monarca daquele reino e que matá-la só traria mais problemas. Assim, começaram a pensar em uma forma de saírem sem complicações. Após um tempo, Sylphy teve uma ideia. Com um olhar decidido, disse:

— Subaru-san, eu tive uma ideia. Não é muito boa, mas pode ser a nossa única saída.

Todos ficaram curiosos sobre o plano. Sylphy explicou que poderiam sair na madrugada em direção à torre, pois, como as coisas já estavam na carroça, bastaria subirem e partirem. Todos perceberam por que ela disse que não era um bom plano; era muito simples, mas se fizessem tudo certo, poderia funcionar. Com isso, aparentemente, o problema estava resolvido, mas havia outra questão mais problemática. Rem, com um semblante preocupado, perguntou:

— Subaru-kun, o que iremos fazer sobre esse possível ataque da guardiã da torre?

Ela estava preocupada, pois tinham uma criança pequena com eles e não poderiam deixar que ela se machucasse. Subaru sabia do risco e começou a pensar em uma solução. Lembrou-se de que tinha uma habilidade que poderia ser útil caso algo acontecesse. Com um sorriso, disse às demais:

— Não se preocupem, eu já sei como resolver esse problema.

As demais ficaram surpresas, e Subaru explicou como planejava lidar com a situação, deixando-as aliviadas. Assim, começaram a se preparar para a partida, a fim de evitar complicações.

Enquanto isso, as Deusas discutiam sobre o que dirão a Satella para convencê-la a aceitar a proposta. Elas observavam a conversa de Subaru com seu grupo e pensavam em como lidar com Shaula, a pequena escorpião, que poderia ser uma grande ajuda para o que estavam planejando. No entanto, Themis não gostou muito de saber que haveria outra garota perto de Subaru, mesmo que fosse para ajudar no plano. As demais perceberam a expressão de Themis e, cansada de fingir, Gullveig se aproximou e perguntou:

— Irmã, por quanto tempo você pretende fingir que não sente esse sentimento especial pelo Subaru-kun?

Bastet tentou fazer com que ela não perguntasse, mas foi tarde. Themis ficou surpresa e um pouco corada ao perceber que não estava conseguindo disfarçar seus sentimentos. Bastet e Gullveig se questionavam se ela era inocente ou apenas estava tentando enganar a si mesma. Bastet então se aproximou de Themis e perguntou:

— Themis-chan, me diga, o que você realmente sente pelo Baru-chan?

Themis corou ao refletir sobre seus sentimentos por Subaru e, percebendo que as duas já sabiam, suspirou. Com um olhar envergonhado, disse:

— Parece que vocês já perceberam, e como não vou conseguir desviar o assunto, vou ser sincera. Tudo começou no primeiro retorno do Subaru, quando fiquei irritada com as escolhas que ele fez. Quando ele chegou em Pristella e todos o abandonaram, algo dentro de mim despertou uma grande vontade de matar cada um deles. Mesmo que não soubessem dos sacrifícios que ele fez, o tratamento que ele recebeu me irritou profundamente. Quando fiz a proposta a ele e sempre que ficava perto dele, meu coração batia mais rápido. Eu não conseguia entender por que me sentia assim e, quando fui para aquele mundo e estive tão perto dele, finalmente compreendi, mas não queria aceitar. Foi por isso que exagerei ao mostrar as memórias para aqueles idiotas.

Bastet e Gullveig ficaram surpresas ao ouvir que Themis realmente gostava de Subaru. Com um semblante sério, Gullveig perguntou:

— E o que você pretende fazer com esse sentimento?

Ela queria que a amiga fosse feliz. Themis, ao ouvir a pergunta, ficou pensativa, pois não sabia como lidar com esses sentimentos, nunca tinha se sentido assim antes. Com um olhar de dúvida e preocupação, disse:

— Eu sinceramente não sei como lidar com isso. É a primeira vez que me sinto assim, e não sei se ele vai sentir o mesmo ou se ficaremos juntos depois de tudo.

Bastet, percebendo a tristeza de sua amiga, deu uma ideia que deixou Themis surpresa, achando a sugestão muito boa. Decidiu colocá-la em prática após a conversa com Satella. Assim, começaram a desenvolver melhor o plano que Bastet havia sugerido.

De volta a Subaru e seu grupo, já era hora da partida. Eles saíram de seus quartos, e Rem deixou uma carta se despedindo da irmã, explicando os motivos de sua despedida por escrito. Ao se dirigirem à carroça, Subaru percebeu que estavam sendo seguidos. Ao olhar com mais atenção, notou que quem os seguia eram Emília, Felt e Reinhard. Ele percebeu que seu plano havia sido descoberto e avisou as demais. Todas ficaram irritadas pela insistência deles em algo que já estava resolvido. Subaru suspirou e pediu que elas fossem na frente enquanto ele resolvia a situação. Rem e Hedwig não gostaram da ideia, mas acataram com relutância.

Quando os três chegaram à frente de Subaru, notaram que ele não parecia feliz em vê-los. Com um tom de desprezo, Subaru questionou:

— O que vocês querem? Eu já disse o que queria e encerramos nossos assuntos. Eu não posso e nem quero perder meu tempo com vocês.

As palavras foram como um soco no estômago de Emília, que pensou que Subaru ainda sentiria algo por ela, mesmo após tudo. Mas o Subaru diante dela parecia sentir mais desprezo do que qualquer outra coisa. Reinhard tomou a frente e disse:

— Ami-Subaru, quero que você fique só mais alguns dias até resolvermos todos os problemas pendentes. Depois disso, você poderá ir para onde quiser. Tudo que queremos é conversar com você sobre certas coisas relacionadas à sua mestra, se possível.

Subaru, com uma expressão de desgosto, apenas o encarou, sentindo uma raiva inexplicável por eles, principalmente por Emília. Quando ela ia dizer algo, Subaru a interrompeu:

— Olhem, eu não tenho nenhum interesse em conversar com vocês por qualquer motivo que seja. Por algum motivo que eu não entendo, fico com raiva só de olhar para vocês. Por isso, eu vou dizer isso pela última vez: eu estou indo embora e espero nunca mais vê-los.

Ele se virou e foi embora, deixando os três com expressões tristes. Eles não aceitariam aquela resposta de Subaru. Reinhard avançou em direção a Subaru, mas ao tocá-lo, percebeu que era apenas uma ilusão e que não sentia a presença de Subaru ou de seu grupo.

De volta ao grupo de Subaru, ele agradeceu a Sylphy por usar uma de suas habilidades para conseguir um tempo para que ele pudesse sair sem chamar atenção.

Após esse início de partida desastroso, a jornada em direção à Torre das Plêiades começou. Eles teriam reencontros com velhos conhecidos, conversas com possíveis aliados e, finalmente, o verdadeiro objetivo revelado. Após se afastarem consideravelmente de Pristella, Subaru estranhamente se sentia feliz por ter deixado a cidade, embora não conseguisse explicar o porquê. Rem e Beatrice perceberam o que se passava, mas preferiram não comentar, já que estavam felizes por Subaru ter conseguido se libertar daquele ciclo e daquelas pessoas. As duas prometeram protegê-lo para que nada semelhante acontecesse novamente.

Continua…

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⏰ Última atualização: Oct 14 ⏰

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