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Juliet Swan

Minha irmã certamente não vai entrar no time de vôlei.

Enquanto esperávamos no aeroporto de Port Angeles, pude começar a ver os sinais de nervosismo que crescia em torno de meu pai. Se eu forçasse bem, quase conseguia ver seus pensamentos. "Será que ela vai se adaptar bem aqui?". Não seria a primeira criança que ele criaria, mas apesar de bem próximas, eu e Bella éramos bem diferentes. Entrelaço nossos braços, tentando lhe passar algum conforto.

— Obrigado. — ele murmura.

As pessoas começam a deixar o aeroporto, e então vemos uma pequena tragédia tropeçando para fora do avião. Bella tinha poucas malas, mas estava se atrapalhando com elas. Rapidamente nós vamos a ajudar. Meu pai pega a maior, e eu pego a média com rodinhas.

— Obrigada. — ela agradece um pouco corada.

— É bom ver você, Bells. — meu pai passa um braço ao redor dela tímido, e ela devolve igualmente sem jeito. — Você não mudou muito. Como está a Renée?

Observar esses dois convivendo na mesma casa seria uma coisa interessante.

— É bom te ver também. Mamãe está ótima.

— Oi, Bells. — a abraço apertado. — Você está linda. Isso é um cacto?

— Presente da mamãe. — ela levanta o pequeno vaso com a planta.

— Vamos meninas?

Colocamos as malas na parte de trás da radiopatrulha e começamos a viagem de uma hora até Forks. Notei a rápida expressão de pavor quando Bella notou a radiopatrulha, e percebi que meu pai estava certo. Bertha seria um presente certeiro. O silêncio no carro era quebrado algumas vezes por perguntas aleatórias sobre Phoenix de minha parte, mas Bella estava focada em seus pensamentos e meu pai não sabia muito como quebrar o gelo.

— Achei um bom carro para você, baratinho.

E lá se vai a surpresa.

— Que tipo de carro? — Bella pergunta depois de alguns segundos processando a frase.

— Bom, na verdade é uma picape. Um Chevy.

— Bertha, o nome dela. — digo me apoiando no banco de Bella, que estava sentada no passageiro. Ofereci o banco a ela por educação, e também achei que a aproximação ia ajudar os dois a se entrosarem melhor.

— Não precisa chamar o carro assim. — meu pai diz, torcendo para ela esquecer esse nome ridículo.

— Onde achou?

— Lembra do Billy Black, de La Push? — dava para ver que ela se esforçava para resgatar o rosto do meu tio em suas lembranças, mas sem sucesso.

— Ele costumava pescar com a gente no verão. — incentivo.

— Bom, ele está na cadeira de rodas agora. — ele continua quando percebemos que a memória de Bella não era uma das melhores. — Não pode mais dirigir, e ofereceu a picape por um preço baixo.

— De que ano é? — Bella parecia mais aberta a idéia do presente, mas a pergunta me fez soltar uma risadinha.

— Paleolítica. — respondo, mas me arrependo quando vejo o terror se formando em seu rosto.

— Não é pra tanto. — Charlie toma as rédeas da conversa novamente. — Billy trabalhou muito no motor... Na realidade só tem alguns anos.

— Quando foi que ele comprou? — insiste.

the albatross.    EMBRY CALLOnde histórias criam vida. Descubra agora