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“ apesar de tudo a dor é necessária mesmo que seja algo cruel de se dizer, não pense muito apenas aproveite a vida que tem, ninguém é feliz o tempo todo mesmo que muitos mostrem o contrário. quem vive de aparências não é feliz de verdade tire a máscara ignore os comentários e faça o que quiser,  contanto que suas ações não machuque outras pessoas”
          Ao chegar em casa  logo é recebida por uma visita inesperada de kendra que era a melhor amiga de infância  Neera elas se conheceram quando o padrinho de neera começou a ensinar artes maciais para elas assim como espada, arco e flecha entre outras
- Kendra! Finalmente nos encontramos! - com um sorriso amplo
- Neera? É você mesmo? - Virando-se com surpresa, seu cabelo ruivo curto balançando enquanto ela ajusta sua postura de chefe da guarda.
- Claro que sou eu! Olha só para você, chefe da guarda agora. Parece que minha amiga de infância se tornou uma guerreira.- avançando e abraçando Kendra
- E você, Neera, está incrível como sempre. A última vez que nos vimos, você estava treinando com uma espada de madeira no jardim da mansão. - retornando o abraço com força
- Ah, os bons e velhos tempos. Mas agora estamos aqui, lado a lado, prontas para enfrentar qualquer desafio que apareça. - rindo.
- Com certeza, Neera. E estou feliz por termos nos reencontrado. O que você anda aprontando desde a última vez que nos vimos? -  com um olhar orgulhoso
- Estava fugindo de um ataque - o irmão se intromete.
- como? - ficou preocupada
- eu estou bem só preciso descansar um pouco - suspira em cansaço
- deveria descansar amanhã a gente foge da mansão para nos divertir no vilarejo - kendra pisca para ela.
- já vão começar com as fugas de um dia inteiro de novo, onde deixa todos preocupados - revira os olhos.
- não elas não vão - falar a duquesa entrando na sala
- duquesa - fala perseus incomodado
- todos saiam preciso falar com a minha filha - voz fria e gélida
- duquesa não é hora - tenta intervir
isso é uma ordem

Toco em seu braço como um sinal para ele sair e ele suspira saindo juntamente com Kendra e ela leva um tapa com o leque da mãe, normalmente eram suas mão mas pelo visto estava irritada.
- Como você pôde, Neera? Como pôde proteger aquele garoto? Ele é um problema, um empecilho para a nossa família! - com voz fria
- Ele é meu irmão, mãe. Não posso simplesmente virar as costas para ele. - firme
- Ele é filho daquela mulher! Ele não deveria estar aqui, trazendo desonra ao nome dos Rosset - com raiva.
- Ele não pode ser culpado por algo que não fez só porque você não gosta dele! Ele é seu filho também, e merece respeito. - soltando a verdade com dor
- Você sempre foi uma decepção, Neera. Uma filha ingrata, incapaz de entender o que é melhor para nossa família. - com desprezo.
- Melhor para nossa família? Melhor para você, quer dizer. Não se trata de nós, se trata do que você quer, do que você acha que é certo. Mas não é. Você não é uma mãe, apenas uma mulher amargurada pela sombra do passado. - fria
- Cale a boca, Neera! Você não tem ideia do que eu passei, do que eu sacrifiquei! - perdendo o controle.
- E você não tem ideia do que eu passei. De ser a filha que sempre tentou agradar uma mãe que nunca estava satisfeita. - as emoções de neera a invadiram de alguma forma.
- Oh, pobrezinha, sempre a vítima. Você não sabe nada sobre sacrifício, sobre o peso de um nome, de uma linhagem! - com sarcasmo.
- Então é isso? você  trata dessa forma  Porque ele não é seu filho legítimo? - soltando um riso amargo
- Isso não tem a ver com ser legítimo. É sobre lealdade e honra à nossa linhagem. - soltando um riso amargo
- Liderança? Honra? Onde está a honra em culpar um jovem por algo que ele nem sabe? Você está cega pela sua própria amargura, duquesa. - cruzando os braços
- Cuidado com suas palavras, Neera. Você não sabe do que está falando. - levantando a voz.
- Sei exatamente do que estou falando. Você não consegue ver além de suas próprias sombras para enxergar quem perseus realmente é, Ele é dessa família , quer você goste ou não. - avançando, com os olhos faiscando
- Você sempre foi assim, Neera. Uma rebelde sem causa, sempre defendendo aqueles que não merecem. - com um suspiro pesado
- E você sempre foi uma mãe ausente, mais preocupada com sua posição do que com sua própria família. perseus não merece ser tratado assim, nem eu. - com um olhar cortante.
- A Duquesa fica em silêncio por um momento, seus olhos azuis gelados fixos em Neera. A atmosfera é carregada com a emoção reprimida de anos de desentendimentos não resolvidos.
- suba você está proibida de sair do seu quarto vai ter um guarda para vigiar sua porta - fria
 
E logo ver stein aparecendo na sala e me acompanha pelo corredor ao chegar na porta ele tenta entrar mas olha para ele de forma ameaçadora e bato a porta em seu rosto a trancando por dentro, se a duquesa acha que vou ficar aqui presa nesse quarto ela está enganada mas no momento estou cansada e tenho que repor as energias e cuidar do corte em meu braço cai na cama exausta  e só abri meus olhos novamente no outro dia.
  
assim que o sol nasce recebo meu café da manhã no quarto e coloco um vestido confortável e simples para passar despercebida na vila apesar dos meus cabelos não ajudarem, ao olhar na varanda vejo que é parecida com a da minha vida passada e desço deslizando pela árvore chega ao chão com um pequeno impacto, aliviada por não ter sido ouvida.

No entanto, antes que possa se afastar, uma figura conhecida aparece das sombras.
- Eu sabia que você faria isso, Neera -  
Kendra surge com um sorriso malicioso.
- Kendra... Você sempre sabe de tudo, não é? - suspirando, resignada
- Oh, claro. Você não acha que poderia escapar sem que eu percebesse, não é? - com um ar provocador
- Parece que minha tentativa de fugir não foi tão sutil quanto eu pensava. - com um sorriso fraco.
- Bem, você sabe que eu estou aqui para proteger você, mesmo que seja das suas próprias ideias malucas de fuga. - com um tom divertido
- Você é uma amiga verdadeira, Kendra. Sempre cuidando de mim - sorrir
- Ah, você merece. Agora me conte, o que te levou a fugir dessa vez? - com um aceno
- Fui punida e não podia sair se fosse pela janela - fala irritada.
- Entendo. Bem, agora que te encontrei, você não vai escapar tão facilmente. - sorrindo
- Acho que não. Vamos voltar antes que percebam que estou fora. - com um suspiro

caminhando pelas ruas tranquilas do vilarejo ao entardecer, respirando o ar fresco e sentindo o alívio de terem escapado temporariamente das pressões da mansão
- Faz tanto tempo desde a última vez que estive aqui. O vilarejo parece o mesmo, mas diferente ao mesmo tempo. - olhando ao redor
- É bom sair um pouco, não é? Sinto que posso finalmente respirar. - com um sorriso.
- Parece que estamos vivendo nossa própria pequena aventura. - rindo.
- O que você quer fazer primeiro? - com um olhar curioso
- Acho que vou visitar a livraria que costumava frequentar quando era mais jovem. Quero ver se ainda têm os mesmos livros. - pensativa
- Ótima ideia! Eu vou te encontrar lá em breve. Tenho um lugar que quero conferir primeiro. - com um gesto animado
- Tudo bem. Nos encontramos na livraria, então. - sorrindo.

Kendra acena e se afasta, caminhando em direção a uma loja ao longo da rua movimentada. se dirigir na direção oposta, em direção à pequena livraria que havia sido um refúgio para ela durante sua infância, Ao chegar à livraria, Neera abre a porta com uma sensação de nostalgia e entra no espaço acolhedor, cheio do aroma reconfortante de livros antigos. Ela sorri para o livreiro, que a cumprimenta com familiaridade.

- Ah, Neera! Há quanto tempo não te vejo por aqui. O que traz você de volta? - Livreiro com um sorriso caloroso
- Senti saudades deste lugar. Queria dar uma olhada nos livros novos e talvez revisitar alguns dos meus favoritos. - com um sorriso
- Claro, sinta-se à vontade para explorar. Estou aqui se precisar de alguma coisa. - com um aceno.

Os Portais de Érebo: O Destino dos EscolhidosOnde histórias criam vida. Descubra agora