Manchas escarlates, testemunhas silenciosas de um crime hediondo, mancham as mãos que um dia acalentaram.
A inocência de um cordeiro, ceifada brutalmente, ecoa em cada batida frenética do coração culpado.
O clamor do filho, um lamento eterno que ressoa nos corredores da casa, busca em vão o abraço paterno.
A porta, símbolo de proteção, se fecha para sempre, aprisionando o silêncio e a dor.
As mãos que um dia abriram a vida, agora a cerceiam, em um ato de covardia que a eternidade não apagará."