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Boa leitura

Não revisado ❗


  Sebastian observava à cena a sua frente com um olhar de preocupado, percebendo a tensão no ar. Quando sentiu que algo poderia dar errado, decidiu intervir e buzinou. Luke, que estava se afastando de Oliver, pegou a e saiu do lugar cheio de areia. Com acender a mão ele decidiu caminhar até o carro de Sebastian.

    —E aí, o que tá acontecendo? — Perguntou Sebastian, com curiosidade, ainda dentro do carro.

     Luke visivelmente abalado, começou a explicar a situação envolvendo Alison. Ele contou que ela via armado um falso encontro, para falar de Oliver, mas ela acabou forçando um beijo, e que Oliver havia pedido para que se afastasse, pois Alison nutrias de instrumentos por ele. Sebastian estou tudo com um olhar de credo.

   —Por que isso agora?Desde quando você gosta do Oliver? — Indagou Sebastian surpreso.

   —Como assim? —Luke  ficou confuso.

   —Ué, tá na cara que gosta dele, não dê de sonso agora cara!—Respondeu Sebastian.

   —Eu...sinto algo por ele, deis do infeliz acidente dele, mas nunca tive coragem de falar com ele, a não ser a alguns dias atrás — Luke confessou, com sua voz carregada de insegurança, olhava O amigo com as mãos no bolso sem saber como reagir a verdade.

     — Você deve se confessar quando se sentir pronto, não sei o que preocupe com o que os outros pensam, eu sei que é difícil tudo que eu falar agora não vai fazer muita diferença, mas amar as pessoas às vezes pode ser difícil, e pode ser mais doce ainda com o julgamento das outras pessoas... —Sebastian abriu a porta da caminhonete, assim se seu amigo dando espaço para que ele saísse.

   —Você não pode deixar que o medo das opiniões alheia te impeçam, eu sei o quanto sofreu, mas eu não sei o quanto você aguentou antes de me conhecer, Mas saiba que você pode contar comigo para sempre... Só foi relacionamento sério porque eu gosto de uma pessoa que é bem esquisito, Mas isso não vem ao caso... Luke Não deixe de arrumar alguém agora, e quando chegar lá na frente você se arrepender, e olha ela para trás e pensar que poderia ter feito diferente, você fazendo ou não, as pessoas irão julgar —Sebastian olhou o amigo, que parecia visualmente abalado.

    Luke agora leva para o chão, franzindo o olho, enquanto segurava as possíveis lágrimas,  suspirou fundo e observou Oliver que ainda retirava a areia com a pá.

  —Fica bem...eu vou, trabalhar eu acho —Sebastian sorriu, deixando o carro onde estava mesmo.

    Luke passou boa parte da manhã afastado de Oliveir, então eu sobrou o ocorrido de mais cedo, acariciava o cavalo a sua frente de pelugem preta, enquanto repetia sobre as salas de seu amigo, sabia que tomar uma decisão assim era tão difícil mas não estava pronto, saber que provavelmente não fosse recíproco assustava.
   Olha o meu estava focado em limpar a areia. Ele pegava a praia jogava a areia no carrinho, repetindo essa ação várias vezes. Ele observava de canto o loiro mas não pensava em dirigir a palavra, sentir seu coração estranho, como se ele estivesse agitado, mas não por motivos negativos, seu estômago fica mais frio, como se fosse de uma montanha russa. O moreno passou a mão pelo rosto retirando o agasalho do qual veio horas mais cedo, colocando a cerca de ferro, continuou a tirar o restante da areia que faltava.

   —Vou para casa almoçar — Proferiu Oliver se aproximando por trás de Luke.

   Mas antes que o mesmo pudesse responder, o maior simplesmente o pegou pelo pulso, Oliver ficou todo assustado, pensando se havia falado algo de errado, mas o loiro não parecia bravo, eu só deixou confuso, mas curioso bastante para seguir. Caminharam do celeiro até a casa principal.

    Na mesa, o aroma de pratos típicos preenchia o ambiente. Havia um frango assado, dourado e suculento, com ervas que exalavam um perfume irresistível. Ao lado, um prato de arroz com alho e cebola, perfeito e soltinho, acompanhado de uma salada colorida, com folhas verdes e tomates frescos, tudo regado com um molho de limão refrescante. A mesa estava decorada com uma toalha branca, e os pratos dispostos com cuidado formavam uma cena acolhedora.

Sara, sempre atenta, começou a fazer perguntas a Oliver.

  —E então, Oliver, o que você gosta de fazer nas horas vagas? – ela perguntou, com um sorriso caloroso.

—Ah, eu gosto de tocar violão e sair com os amigos– respondeu Oliver, tentando parecer relaxado a mesa.

   —E o que você achou da festa de 100 anos do Texas? Foi divertida? – indagou Sara, interessada.

  —Foi incrível! A música estava ótima, e eu me diverti muito... –, Oliver sorriu tentando ignorar as partes "ruins" do dia.

—E como está a sua família? O pé ainda dói? —perguntou o pai de Luke, com um olhar curioso.

—Está melhorando, obrigada por perguntar! Minha família está ótima –Oliver respondeu simples.

   Sara, percebendo a tensão, decidiu tocar no assunto de relacionamentos.  Com um sorriso traveso.

  —Você já encontrou alguém especial? Não há nada de errado em amar e ser amado, você sabe– Sara sorriu ingênua

   Luke sentiu um frio na barriga ao ouvir a pergunta, enquanto a conversa continuava. Oliver, sorrindo timidamente, respondeu:

  —Ainda não, mas estou aberto a isso. Acredito que o amor deve ser algo bonito e sem medo –Oliver tentou ser confiante

   Enquanto isso, Luke escutava tudo atentamente, sentindo um misto de ansiedade e esperança. A mesa estava cheia de risadas e conversas, e, embora se sentisse desconfortável com algumas perguntas, havia também uma sensação de acolhimento que o envolvia. O cheiro da comida, a luz suave que entrava pela janela e o calor da conversa tornavam aquele momento especial. Luke sabia que estava em um ponto de virada em sua vida, e, apesar das dificuldades, havia um brilho de possibilidades à sua frente.

    

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