A história começa quando Park Jimin, o famoso e exemplar filho do Presidente da República brasileira, é convidado a participar de um show da estrela do pop Jeon Jungkook, um cantor grego conhecido pelos seus espetáculos ousados e seu estilo de vida...
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Jungkook estava dentro de um quarto, sentado em cima de uma cama enorme e vermelha. O quarto medieval lhe trazia uma sensação estranha de deja vu, mas ele não teve muito tempo pra pensar de onde aquilo viria.
Lúcifer abriu a porta do banheiro, fazendo Jeon tremer pelo susto. Vésper usava apenas uma toalha na cintura e seus cabelos castanhos gotejavam, fazendo as gotas d'agua escorregarem pelo seu rosto, contornar suas covinhas e, por fim, pingarem no chão.
Jeon se levantou da cama, temendo que o homem o visse, mas assim que o Diabo andou até ele, passando em sua frente sem perceber sua presença, os nervos de Jungkook se acalmaram. Lúcifer andou até o grande armário na parede, com os passos lentos e esgotados enquanto a carranca em seu rosto indicava cansaço. Ele afastou os cabides, revelando um cofre escondido que se destravou após o homem tocar a palma da sua mão no sensor.
Jungkook se esgueirou atrás dele para ver o que havia dentro. Seis peças de xadrez negras, enfileiradas uma ao lado da outra com feixes de luz ao redor de cada uma. O homem esticou a mão na direção delas, pegando a peça do rei. A analisou com esmero, mas no mesmo momento a porta do quarto foi aberta e ele guardou a peça de volta ao lugar, fechando o armário com uma rapidez nunca vista.
ㅡ Minha nossa! ㅡ Eros, que teria acabado de entrar no quarto, exclamou, tapando os olhos. ㅡ Lúcifer, é a... sei lá quantas vezes que eu já encontrei você nesse estado! ㅡ reclamou, de costas para ele, que o encarava com pouca perplexidade.
Jungkook se interessou ao ouvir aquele nome, encarando Vésper com cuidado, gravando a face do Diabo.
ㅡ Qual estado? ㅡ Se auto analisou, como se não percebesse o que havia de errado.
ㅡ Você sem roupa! ㅡ o deus, com a mesma roupa usualmente branca, exclamou, constrangido.
Lúcifer começou a andar até si.
ㅡ Qual é o problema de eu estar sem roupa? Este quarto é meu, e quem entrou sem bater nele foi você. Eu não sou o errado da história ㅡ Comentou, se aproximando dele ㅡ Vocês amam colocar a culpa no Diabo, não é? ㅡ resmungou, cada vez chegando mais perto de si.
ㅡ Eu sei que você está se aproximando, pode tratar de se afastar agora! ㅡ Ordenou, sem abrir os olhos.
Lúcifer passou reto por si, fazendo Eros abrir os olhos, confuso. Quando se virou para ver o Diabo, o viu fechando a porta antes de voltar ao seu lugar original, sem ao menos encostar em Eros. Foi impossível que o cupido não se sentisse constrangido, mas apesar disso, tentou se manter superior, ajeitando sua postura.
ㅡ Só estava fechando a porta que você, por acaso, sempre esquece aberta ㅡ Explicou, encostando suas costas na parede, ficando de frente com o deus. ㅡ Não haja como se eu fosse um monstro feroz,
